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Eficiência dos processos produtivos

O que o animal “fala” sobre isto

Quando falamos de desempenho animal precisamos entender todos os processos que fazem parte do processo produtivo. Neste artigo, trouxemos algumas análises relevantes sobre esse tema.

Analisamos clientes com automação na fábrica de ração para entender o erro por tipo de alimento e, segundo a base de dados da GA, a maioria dos clientes erra para “cima’’ durante a fabricação da dieta. Também foi constatado que os ingredientes proteicos, insumos de alto custo, são os que apresentam a maior margem de erro conforme gráfico abaixo:

Erros na fabricação por tipo de alimento


Fonte: GA + INTERGADO, 2021

O cenário ideal é fabricar e fornecer a dieta o mais próximo do previsto para não “furar” o estoque e, dessa maneira, consumir os ingredientes dentro do planejado para não prejudicar o desempenho do animal (caso seja necessário realizar a troca de ingredientes durante o ciclo) e não aumentar os custos de produção.

Com a tecnologia de pesagem voluntária diária dos animais da Intergado, conseguimos obter todos esses dados e entender o que está impactando na produtividade.

No gráfico abaixo, analisamos um animal de uma fazenda tecnificada. Percebemos que o desvio entre o desempenho previsto pela dieta formulada e pela dieta fornecida foi de apenas 3%, indicando bons índices do processo. (Linha preta e cinza praticamente sobrepostas).

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

O nutricionista dessa propriedade, formulou uma dieta considerando que o animal terminaria o confinamento com 547kg. O cliente estimou o ganho de peso diário no sistema com média de 1,5 kg/dia (linha dourada) com peso final esperado de 515kg. Já a medição diária e individual, através das balanças eletrônicas da Intergado, mostrou que o animal terminou o período confinado com 532kg.

Existe uma diferença entre a predição e a resposta real do animal e, nesse caso específico, a fábrica de ração trabalhava com índices de controle rigorosos, porém com margem para melhoria da eficiência. Vale ressaltar que mesmo com uma boa operação de fábrica, ainda assim, podemos ter diferenças entre a realidade e as previsões.

Concluímos que nessa situação, estamos subestimando a exigência do animal na formulação da dieta e que a tecnologia do “boi sensor” (animal coletando dados para orientar as decisões do pecuarista, através do monitoramento das pesagens diárias voluntárias nas balanças da Intergado) pode ajudar a calibrar o modelo para chegar no ponto de equilíbrio. Vamos entender melhor no próximo gráfico.

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

No gráfico acima, vemos que a linha azul reflete exatamente o que aconteceu com o boi, pois é o acompanhamento feito a partir da pesagem diária do animal. Importante ressaltar que com o dado real temos mais informações para calibrar e tomar decisões referente ao confinamento. Vimos um desvio de 30,52% entre o ganho de peso real e o ganho de peso previsto pelo modelo (linhas preta e cinza praticamente sobrepostas).

Também fica claro que utilizar o ganho linear (linha dourada) não é a melhor opção a ser adotada quanto ao desempenho do animal. Isso pode trazer erros no controle de estoque e, o mais importante, não é possível identificar o que realmente está acontecendo com o animal ao longo do processo de engorda.

Para isso, temos a oportunidade de usar o animal como um sensor da fazenda já que ele responde a todas as interações e usar o conhecimento sobre o seu comportamento para corrigir os processos durante os dias de cocho, equilibrando exigência nutricional e desempenho para tomar melhores decisões produtivas e econômicas.

O custo da perda de desempenho

Naturalmente, ao longo do período confinado, o ganho de peso diário diminui e depois tende a estabilizar. Inicialmente, é maior devido ao ganho compensatório e depois se estabiliza quando o animal já está habituado à dieta, ao cocho e ao ambiente.

Um dos fatores que interferem no desempenho animal é a troca de dietas que exigem uma adaptação do animal à nova formulação. No gráfico abaixo, percebemos o impacto das trocas de dieta em 2 momentos, acarretando uma perda de 5,27 kg que representa R$58,00/cabeça durante o confinamento.

Ganho de peso diário x Dias de confinamento

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Essas mudanças de ingredientes na dieta podem ser pressionadas pelo mercado ou por falha de algum fornecedor, como aconteceu muito em 2020. Mas, com o planejamento de estoque bem-feito, com insumos suficientes para o ciclo e mantendo as eficiências dos processos (sem perdas) é possível controlar os custos e evitar a troca de ingredientes que prejudicam o desempenho animal. Mesmo quando as trocas são por ingredientes similares em qualidade e energia, a resposta do animal é negativa.

Veja no gráfico abaixo, o que aconteceu em 2020 com 5 mudanças na dieta provocadas por condições de mercado, trocando por ingredientes de igual valor nutricional:

Composição das dietas x Ganho de peso diário (GPD) x Energia metabolizável (EM)

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

As linhas tracejadas na vertical indicam os períodos em que foram realizadas trocas de ingredientes por indisponibilidade no mercado. Na linha laranja, temos a Energia Metabolizável (EM) que foi entregue ao longo do tempo, considerando as mudanças de ingredientes. Nota-se que o nutricionista tentou manter estável durante as trocas, mas na linha verde temos o GPD do animal mostrando quedas drásticas em cada troca.

Os animais estavam abaixo do seu potencial máximo e, segundo estimativas, para recuperar as perdas, os animais precisariam de 9 dias a mais de cocho, representando um custo adicional de R$117,00 por cabeça.

Em casos em que é necessário fazer a mudança na dieta, o mais recomendado é realizar essa troca de forma gradativa e, assim, facilitar a adaptação do animal e reduzir perdas de desempenho. A melhor forma de fazer isso é com a automação da fabricação e do fornecimento, que facilitam intercalar diferentes dietas ao longo do dia de trato e por períodos determinados.

Importante entender que o bovino é um animal que gosta de rotina e as decisões que tomamos durante o período confinado refletem diretamente na performance do animal. Utilizar o animal como “sensor” é uma grande oportunidade de tomar decisões assertivas. Dessa maneira, fica claro que para ser um bom pecuarista é preciso ser um bom planejador e também um bom observador.

Para acessar mais conteúdos como este, não deixe de participar nossa Trilha de Conhecimento.

Saiba mais em: Trilha do Conhecimento GA

Conteúdo e Estudos:

Marcelo Ribas (CEO Intergado)

Veterinário, doutor em Zootecnia e responsável pela área de pesquisa e inovação da Intergado.

Paulo Marcelo (CEO da GA)

Zootecnista, mestre em Produção Animal e pioneiro na aplicação da ciência de dados na pecuária.

Análises:

Time de Estatísticos e Cientistas de Dados GA e Intergado

Produção do conteúdo:

Milena Marzocchi (Analista de Negócios da GA)

Zootecnista, mestre em produção animal sustentável, especialista em marketing.

Pecuária moderna: porque você deve olhar o processo de ponta a ponta

Pecuária moderna: porque você deve olhar o processo de ponta a ponta
Na pecuária moderna, os gestores acompanham dados em tempo real e conseguem visualizar toda a rentabilidade do processo. Saiba mais nesse nosso artigo!

 

Não consegue ler agora o artigo “Pecuária moderna: porque você deve olhar o processo de ponta a ponta”? Clique no play e ouça este post:

 

Desde o começo dos anos 60 até hoje, o processo de produção de proteína animal passou por transformações extremamente importantes: além de mais que dobrar o tamanho do rebanho, a demanda interna cresceu, o mercado externo ganhou mais atenção e a relação de produção por hectare exigiu a transformação da atividade essencialmente extensiva em uma pecuária moderna e preocupada com a rentabilidade.

 

Além da mudança de pensamento, os pecuaristas brasileiros começaram a perceber na prática a importância de concentrar os esforços e investimentos na inovação e em sistemas dedicados à gestão agropecuária. O passar dos anos mostrou como é fundamental identificar dados, analisar informações e planejar ações de curto, médio e longo prazos, a fim de garantir que o plantel seja cada vez mais rentável e o negócio dê mais lucro por meio de produtos diferenciados e de altíssima qualidade. O resultado é comprovado por meio de estatísticas e estudos de especialistas: pecuaristas que implantam sistemas dedicados à gestão agropecuária conseguem produzir mais de 20 arrobas por hectare/ano, cerca de quatro vezes mais do que quem adota técnicas mais antigas de controle de pasto, alimentação e outros fatores. Essa diferença acontece porque as plataformas modernas interligam todas as áreas da fazenda, permitindo o monitoramento em tempo real dos cochos, da engorda dos animais, do manejo, e indicando o ponto ótimo para o abate.

 

Estudos recentes mostraram como as propriedades que utilizam softwares de gestão são mais produtivas que outras. Em média, essa diferença chega a 73% no aumento da produção com 20% menos gastos operacionais e 16% de economia nas despesas administrativas. O motivo dessa diferença positiva é simples: quando a inteligência da informação é aplicada a favor dos negócios, o caminho para o crescimento fica mais rápido e seguro.

 

Neste sentido é fundamental buscar uma solução completa que permita ao gestor a prática de uma pecuária moderna, mais precisa e minuciosamente planejada. Só essa estratégia poderá garantir um rendimento crescente na sua fazenda.

 

A importância está em todo o processo

 

Muitas fazendas do Brasil têm áreas significativamente grandes. Essa característica, que valoriza o negócio por um lado, também pode ser a responsável por interferir no bom andamento da produção, fazendo com que a gestão dê “um passo para a frente e outro para trás”. O problema não está no tamanho da fazenda ou do rebanho, mas na falta de controle preciso de cada processo e do seus impactos no resultado da fazenda. Isso acontece quando não há a aplicação correta de plataformas de gestão agropecuária completas para as necessidades da propriedade, assim como a ausência de um banco de dados e de análises eficientes sobre o comportamento do rebanho diante deste ou daquele processo aplicado.

 

Numa das maiores fazendas do Brasil, a Nova Piratininga (GO), os gestores precisaram intervir rapidamente quando assumiram o controle da propriedade. Apesar da dimensão da área e da quantidade de animais, os processos não estavam integrados e a desinformação impedia que a produção atingisse seu máximo potencial.

 

O gerente administrativo da propriedade, José Cláudio da Silva, dá como exemplo o que foi implementado diante desse quadro: “No primeiro ano, quando não tínhamos controle nem sabíamos qual era o gado que tinha na fazenda, focamos no controle de rebanho. Buscamos um sistema completo de gestão que permitiu fazer o inventário do gado, o que aconteceu paralelamente à formação das equipes e qualificação das pessoas”, afirmou.

 

Depois da escolha da empresa mais preparada para fornecer a tecnologia, os 205 mil hectares da propriedade passaram a ter os dados coletados e inseridos no sistema. Por meio da Inseminação Artificial de Tempo Fixo (IATF), os gestores começaram a conhecer o rebanho e ter números claros sobre o ciclo reprodutivo. Hoje a empresa faz a cria com as raças Nelore e Angus a partir da plataforma completa de administração de fazendas.

 

— Ao longo dos últimos cinco anos, evoluímos e hoje, só na temporada 2017/2018, já entramos com 52 mil matrizes na estação de monta; fizemos ainda 68 mil protocolos de IATF e só pra ter uma ideia da diferença que isso faz no processo completo, tivemos cerca de 340 mil manejos. Quando olhamos o quadro geral, com as etapas de vacina, desmama e outros trabalhos, é que conseguimos ver que não há a menor possibilidade de se fazer isso só com as pessoas, por melhor que o time seja. A tecnologia é imprescindível para o agronegócio, sobretudo a pecuária moderna de corte — diz. Hoje a propriedade consegue trabalhar com 35 currais simultâneamente, com uma média de 4 lotes por dia em cada um desses currais.

 

Ecossistema opera melhor que soluções individuais

 

Tamanha demanda por informações de qualidade, processamento rápido e preciso de dados exige mais do que a simples implantação de um software de gestão agropecuária. Ainda que existam aplicativos que se propõem a coletar os dados da fazenda, valorizando pontualmente uma etapa ou outra do processo, somente uma plataforma mais ampla poderá ajudar o gestor de fazenda a ter uma visão de 360 graus do negócio e, principalmente, evoluir seu rebanho do ponto de vista quantitativo e qualitativo.

 

Um ecossistema completo voltado à gestão agropecuária implantado há menos de um ano em diversas fazendas modelo pelo Brasil comprova os benefícios de trabalhar com uma plataforma única. Nelas, os sistemas de cria, recria, engorda a pasto e TIP (Terminação Intensiva a Pasto) fornecem dados de processamento que permitem a gestão da informação de pelo menos 450 mil cabeças em IATF na estação de monta 17/18, 500 mil cabeças na recria, 325 mil cabeças na engorda a pasto e mais de 2,7 milhões de manejos operacionais no país.

 

— Esse sistema é como um sonho para o fazendeiro e o gestor agropecuário. Ele difere do que existe no mercado, porque as soluções que existem por aí não entregam o que precisamos de fato. É difícil até para que os próprios fornecedores entendam e entreguem o que quem trabalha com pecuária mais necessita — avalia o gerente da Nova Piratininga, José Cláudio da Silva.

 

A fazenda conta com a plataforma para:

 

  • coletar os dados no campo com precisão;
  • programar os eventos de manejo (periodicidade diária, semanal e mensal) com calendário de atividades por atividade, curral e por funcionário;
  • gerenciar a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) e fazer o planejamento da estação de monta com evolução dos resultados para a próxima estação;
  • automatizar a fabricação e o fornecimento da nutrição ao animal;
  • planejar e realizar o controle sanitário;
  • ter o histórico completo de vida do animal incluindo movimentações, sanidade, nutrição, originação, destino;
  • fazer o inventário do gado obter consultoria na gestão da informação;
  • registrar o Kardex de cada animal com todo o seu histórico de custo desde nascimento até o abate;
  • controlar o estoque de insumos;
  • controlar o mapa do gado;
  • cruzar e analisar os dados estatisticamente.

 

Outro diferencial da plataforma é a facilidade de interpretação dos dados, que são apresentados em gráficos completos para agilizar a tomada de decisão pelo gestor. Ainda no exemplo da Nova Piratininga, a zootecnista responsável pelo planejamento de cria, recria e confinamento, Joyce Resende afirma que “o ecossistema mostra claramente cada operação, o que permite identificar os pontos de entrave e superá-los”. Essa praticidade é fundamental para o bom andamento da fazenda já que o universo de dados é imenso e sem um resumo visual da operação na rotina diária, “fica muito difícil trabalhar pelos resultados”.

 

Pecuária moderna viabiliza melhoria no controle do calendário sanitário

 

A preocupação com o correto controle da sanidade do rebanho é, além de uma exigência legal imprescindível, um fator importantíssimo para a obtenção de resultados extremamente positivos ao final do ciclo — e impactar positivamente o cliente ao entregar uma carne com garantia de qualidade.

 

Esta área recebe atenção especial dentro da propriedade da Nova Piratininga, e o Ecossistema que torna possível o exercício da pecuária moderna ajuda a operacionalizar o calendário sanitário.

 

Segundo o médico veterinário Elci Rincón, consultor especialista em sanidade e reprodução bovina, a plataforma permite controlar a vacinação e acompanhar a saúde dos animais, prevenindo doenças e as tratando da forma mais rápida possível.

 

— Só a tecnologia aplicada à nossa atividade é que poderia fornecer um diferencial que é muito importante para o meu trabalho: reunir um prontuário completo da saúde de cada boi. Consigo fazer isso por meio de um brinco individual que busca, num banco de dados, a informação completa sobre as doenças que ele já teve, se precisa de algum tratamento especial e até se devemos aplicar hormônios para induzir o cio. Tudo fica programado e além do arquivo, já obtemos a medicação e a dose corretas em cada caso.

 

Tais informações ajudam a escolher o ponto mais adequado para abater o animal, que não deve ser conduzido a esta etapa dentro do período de carência de um medicamento, por exemplo. “Sem a tecnologia, essa janela poderia não ser respeitada, ainda que involuntariamente, o que interferiria prejudicialmente na qualidade da carne”.

 

Por fim, o resultado desta preocupação e do monitoramento constante do plantel e da propriedade é a aplicação do business intelligence (BI), que é o que permite saber o melhor momento para vender, ajuda a identificar onde os custos da operação estão maiores, além de mostrar oportunidades para melhorar o fluxo de caixa.

Para acompanhar outras informações sobre a aplicação da tecnologia na pecuária moderna e conhecer a solução perfeita para aperfeiçoar a gestão da sua fazenda, leia o nosso blog e acesse o nosso site.

 


Se você se interessa por pecuária no Brasil, e demais tendências da pecuária moderna, confira outros materiais publicados no nosso blog:

  • Existe evolução sem revolução? Um breve cenário da pecuária de precisão no Brasil – e o que nos espera
  • Medição de resultados de monta natural e IATF: como a tecnologia pode ajudar
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controle de gado de corte

Lucro na operação pecuária: como não deixá-lo à margem do negócio

lucro na operação pecuária
A tecnologia e a integração entre a lavoura e a pecuária estão entre as alternativas aliadas para que o lucro na operação pecuária seja cada vez maior.

 

A cadeia produtiva da pecuária de corte é um segmento do agronegócio brasileiro com elevada concorrência, incertezas, diferentes resultados e faixas de ganho. O país tem o segundo maior rebanho bovino do mundo de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com um sistema de produção complexo e diversificado, para conquistar, manter e aumentar o lucro na operação pecuária cada produtor precisa considerar dados e ferramentas que dão ao gerente da propriedade e toda sua equipe condições para desenvolver seu sistema de produtividade e rendimento combinando metas às condições ambientais e mercadológicas.

 

É claro que o produtor não deve se apropriar de uma operação específica pensando somente em seu fim, mas encará-la como uma maneira de atingir suas metas – que precisam estar suficientemente claras por meio de números e previsões. Tomar decisões baseadas exclusivamente na intuição é um risco que o empresário rural não está mais disposto a correr. E isso tem feito a diferença nos resultados das fazendas e no desempenho da pecuária brasileira. A adoção da tecnologia e o acompanhamento detalhado dos diversos indicadores da fazenda – operacional, zootécnico, financeiro e administrativo – baseado na análise de informações precisas melhora consideravelmente a rentabilidade do negócio. Um dos indicadores a serem observados com atenção é o de ganho médio diário (GMD) e lotação.


Alguns especialistas são taxativos e dizem que lotações inferiores à 1 UA/ha e ganho médio diário inferior a 420 gramas são um forte impeditivo para que a propriedade lucre mais. Neste sentido, há aspectos importantes que podem ajustar melhor a operação ao resultado:

 

  • previsão de abate: quantos animais serão abatidos e quando;
  • previsão de desmame;
  • plano técnico para atingir a meta proposta.

 

Sobre este último tópico, inclusive, é importante saber que donos de propriedades de confinamento de gado de corte que utilizam softwares de gestão têm 74% de aumento na produtividade. A informação é impactante pelo volume e comprovada por especialistas que já analisaram os movimentos de fazendas com e sem a adoção da tecnologia. Além disso, eles têm gastos operacionais 20% menores e obtêm 16% mais de economia nas despesas administrativas. Ou seja, o capital investido em tecnologia retorna rapidamente ao caixa em forma de aumento de produtividade e de redução de custos.

 

Para chegar a tais números, especialistas e estudiosos se debruçaram sobre fazendas de todo o Brasil para entender o que elas tinham em comum e como registravam esse avanço. A curiosidade se deu justamente pela mudança radical na produtividade das propriedades em pouco mais de 40 anos: nos anos 60 e 70, a pecuária brasileira era essencialmente extensiva, com pouquíssimo controle das informações e, quando esse acontecia, se dava considerando anotações manuais em papel, por funcionários que podiam se equivocar em um dado ou outro. Não existia a cultura que entende e valoriza um sistema avançado de coleta e análise de dados, coisa que começou a ser procurada pelos melhores produtores do país que focam essencialmente em dois fatores: qualidade e sustentabilidade econômica.

 

Essa mudança de pensamento elevou a média de produtividade da pecuária brasileira para 5,57 arrobas por hectare entre os anos de 2013 e 2017, conforme publicado recentemente no estudo Ativos da Pecuária de Corte, feito pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Isso é 22,2% a mais do que os índices obtidos entre 2007 e 2012

 

Quem obtém lucro na operação pecuária de corte?

 

A Agropastoril Campanelli é uma empresa familiar que atua na agricultura e na pecuária e que se tornou referência em gestão de confinamento no Brasil, sendo essa sua principal atividade. O uso da tecnologia está no DNA da empresa que desde o início da operação, há 8 anos, já fazia o controle de dados do confinamento. Contudo, a partir de 2015 com a implantação de soluções mais modernas a empresa integrou os módulos de controle para gestão do confinamento, automação do trato e rastreabilidade que otimizou a operação e permitiu o acompanhamento minucioso de todo o ciclo produtivo facilitando a administração do confinamento.

 

— Hoje estamos num nível de gestão no confinamento que sem esse software a gente nunca estaria. A gente tem desde a gestão da rastreabilidade até a gestão do fornecimento todo automatizado, atualmente na fazenda a gente não usa mais papel. – diz Victor Campanelli sobre a virada do sistema com a tecnologia integrada na administração do seu negócio.

 

O primeiro passo para isso acontecer é fazer uma coleta precisa para gerar dados confiáveis. O segundo e o mais importante passo na gestão eficiente do confinamento de gado de corte, é analisar os dados corretamente, preferencialmente com o apoio de uma equipe especializada, formada por zootecnistas e estatísticos para interpretar o que o software recebe de informação e converter em gráficos de curva de evolução.

Integração entre lavoura e pecuária é alternativa para aumento na margem de lucro

 

Integrar à atividade pecuária à agrícola tem sido uma alternativa adotada por produtores de gado de corte para aumentar o lucro na operação. A prática da Integração Lavoura-Pecuária (ILP) é vantajosa, uma vez que proporciona melhorias do solo e do pasto. Além disso, observa-se resultado positivo de ganho de peso do rebanho durante todo o ano.

 

O coordenador de Integração Lavoura-Pecuária (ILPF) da Cooperativa Agroindustrial Cocamar, Renato Watanabe afirma que o sistema que pode se tornar fundamental em um futuro nada distante permite intensificar a produção e pode contribuir para a consolidação do Brasil como produtor mundial de alimentos prezando pela preservação das florestas.

 

Em Altônia, noroeste do Estado paranaense, os custos da atividade pecuária e das despesas da Fazenda Califórnia são oriundos da produção de soja. O produtor progride de forma significativa com a adoção do sistema que integra a lavoura com a pecuária. Armando Gasparetto, dono da propriedade, se mostra satisfeito com os resultados e afirma não enxergar futuro para a pecuária sem integração com a agricultura – o que afeta diretamente o lucro na operação pecuária. “Antigamente, quando falavam de reformar o pasto, já ficava preocupado. Hoje, acredito que sem a integração é impossível trabalhar. Essa prática foi a solução pra mim, indico e aconselho a todos que conheço”.

 

Segundo o pecuarista, o cultivo contínuo de soja, capim e a criação de gado interrompeu o efeito sanfona. Ou seja, o ganho de peso do rebanho no verão e a perda de peso durante o inverno. O que interferia no abate animal, que chegava a passar de dois anos. A prática de integração ao permitir aproveitamento do solo e do pasto, manteve o campo em bom estado até mesmo no inverno, garantindo o peso animal. A Fazenda Califórnia somou aos resultados positivos desta integração, o ganho de peso diário do gado de 1,2 kg/cabeça, em uma área onde a média diária é de 250 gramas.

 

Para que o sucesso que envolve o aumento do lucro na operação pecuária possa ser atingido, o produtor precisa contar com planejamento e apoio profissional e eficaz, uma vez que o sistema de integração com a agricultura exige uma quantidade maior de processos acontecendo ao mesmo tempo dentro da propriedade. Além disso, para implantar tal sistema é necessário investir, seja na correção do solo, custo operacional com maquinário, ou ainda com necessidades específicas. Mas, vale ressaltar que a expectativa de reversão do capital investido é de um ano.

 

Lucro na operação pecuária: nem todos conseguem aferir

 

Talvez você não saiba, mas a maioria das propriedades pecuárias do Brasil não consegue apurar corretamente quanto lucrou ao final do ciclo produtivo. Infelizmente o percentual de negócios nesta situação é altíssimo e pode chegar a 80% das fazendas. A avaliação é do engenheiro agrônomo Daniel Pagotto.

 

Segundo ele, no tocante ao lucro na operação pecuária, falta às empresas o acompanhamento por meio da tecnologia e a adoção de um conceito de gestão financeira que considera aspectos como:

 

  • criação de um orçamento anual;
  • gestão completa e eficiente do fluxo de caixa;
  • estruturação de um balanço patrimonial gerencial;
  • validação de controle de riscos financeiros;
  • compartilhamento das informações aos sócios e herdeiros do negócio.

 

Considere que a observância desses pontos e da adoção da tecnologia na propriedade é o que vai levar a sua propriedade aos próximos 20 anos — e não o que trouxe ela nas últimas duas décadas. E isso inclui rever a margem de lucro por hectare de cada empreendimento.

 

— O lucro médio das fazendas brasileiras de gado de corte é de R$ 37, o que é financeiramente inviável. O objetivo a ser buscado pelos produtores é uma cifra que ultrapassa os R$ 400/ha – , afirmou.

Para saber mais sobre como aumentar o lucro na operação pecuária e transformar a gestão da sua propriedade, acesse o nosso site e leia outros artigos do nosso blog.

 

Se você se interessa por pecuária no Brasil, confira outros materiais publicados no nosso blog:

  • A evolução da pecuária no Brasil
  • Estação de monta: boas práticas para gerar melhores resultados na sua propriedade
  • Recria de bezerros: como manter uma boa gestão
  • Gerenciamento rural profissional: o que diferencia um bom de um mau gestor

 

controle de gado de corte

Gerenciamento rural profissional: o que diferencia um bom de um mau gestor

Gerenciamento rural na pecuária: veja como a tecnologia ajuda a diferenciar um bom e um mau produtor
Gerenciamento rural na pecuária: veja como a tecnologia ajuda a diferenciar um bom e um mau produtor

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O gerenciamento rural de propriedades ligadas à pecuária está evoluindo. Esse movimento que não começou agora — já são pelo menos 20 anos numa curva ascendente — intensifica o foco do produtor nos resultados e o incentiva a profissionalizar ainda mais a fazenda, deixando de lado formas ultrapassadas de monitoramento e acompanhamento da evolução do rebanho para dar lugar às análises criteriosas de dados e às previsões de curto, médio e longo prazos. É basicamente a desconstrução do tradicional ditado que diz que “o olho do dono é que engorda o boi”. Agora, o “olho na tela é que engorda o lucro”.

 

Esse comportamento já é encontrado na maioria das fazendas brasileiras, que deixaram a gestão agropecuária tradicional para migrar para o que há de mais moderno e tecnológico na lida com o plantel. Também pudera: além da sustentabilidade financeira da propriedade, os produtores rurais ou administradores precisam dar conta de atender o crescimento da demanda de proteína animal bovina previsto por especialistas do mercado, que deve alcançar taxas superiores a 2% ao ano nos próximos 9 anos. Ao final desse período, a quantidade de carne produzida em 2027 deve ser de 11,4 mil toneladas, o que corresponde a uma variação de 20,5% em relação ao volume que foi produzido ao longo do ano passado.


 

Naturalmente, a exigência não é só por quantidade, mas também por qualidade. Os consumidores querem cada vez mais carnes que possam ter a confiança atestada, com controle de origem e informações sobre a produção. A preocupação com a saúde dos animais, por exemplo, deixou de ser exclusiva do dono ou administrador do negócio: o público também quer ter essas informações à disposição, geralmente por meio de um QRCode na própria embalagem, para saber se o boi foi vacinado corretamente com garantia de que não há carência de medicamentos, além de saber a origem, a avaliação do produtor relacionada à questões de bem estar animal e sustentabilidade socioambiental e outras. Mas como oferecer tantas informações e detalhes sem incorporar à rotina da fazenda mais manejos, operações ou tempo dedicado para obter esses dados?

 

Tecnologia facilita o gerenciamento rural

 

A pecuária moderna está cada vez mais dinâmica com inovações na parte técnica e tecnológica, o que tem exigido mais profissionalismo e um aperfeiçoamento constante por parte do produtor e dos gestores. Aqui o ditado que citamos antes torna-se verdadeiro: o gerente da fazenda ou dono do empreendimento deve se preocupar com todo o processo produtivo, e não apenas com a oscilação do mercado ou as demandas recorrentes apresentadas pelo superior hierárquico (se for o caso). Você sabe que a pecuária é um tipo de negócio que pode ser muito sensível às interferências de fatores externos, e controlar de perto cada indicador é a chave para a boa rentabilidade da fazenda.

 

Ao contrário do que acontecia nas décadas de 80 e 90, hoje não é viável que o desenvolvimento dos bois, a definição da melhor época para o início da estação de monta, o atingimento do ponto ótimo de abate, planejamento de fluxo de caixa – dentre outros ainda mais específicos – sejam definidos apenas com base na observação unicamente de aspectos visíveis aos olhos ou apostando todas as fichas na experiência adquirida nas práticas tradicionais. É claro que esse tipo de conhecimento tem valor, mas se ele for sustentado por dados precisos e por uma análise estratégica do contexto e sua relação com as metas do negócio, será possível ter muito mais certezas na evolução do ciclo produtivo e, principalmente, nos resultados de curta, médio e longo prazos.

 

Por exemplo: em muitos casos, o gestor pecuário vive longe da propriedade e as visitas às fazendas não são tão frequentes. Há casos de pecuaristas que, pela quantidade de negócios que têm pelo Brasil, não conseguem estar em uma unidade em intervalos menores do que dois meses. Em situações assim, como ele poderá acompanhar o andamento da sua produção para tomar as decisões no tempo necessário?

 

Essas questões assim são facilmente resolvidas com o uso de soluções de gestão agropecuária baseadas no que há de mais moderno na tecnologia para o campo. Por meio da coleta automatizada de dados, e relatórios gerados em tempo real dos mais diversos indicadores e da análise dessas informações é possível aferir o desenvolvimento de cada animal, por meio de chips, sensores e de algoritmos que recebem os dados e os convertem em valiosas informações gerenciais disponíveis na tela do computador.

 

Gerenciamento rural de qualidade, onde quer que esteja

 

Aproveitando novamente o exemplo acima, o gerenciamento rural com uma visão empresarial permite que as limitações de distância, tempo e precisão das informações não exista mais. Como a produção passa a ser monitorada integralmente, a partir de tablets e smartphones operados pelo próprio funcionário, a situação real do que ocorre em qualquer dos processos produtivos da cria ao confinamento intensivo, pode ser monitorada a qualquer momento, e de qualquer lugar que ofereça uma conexão à internet.

 

Por meio dessas informações, o gestor consegue saber no que precisa concentrar mais atenção, os fatores que podem estar prejudicando o atingimento das metas estabelecidas, o desempenho do rebanho e da equipe, bem como direcionar a atividade produtiva e as estratégias de manejo. É a rédea do negócio, literalmente, na palma da mão do dono e do gerente da propriedade.

 

Gerenciamento rural: impacto sem volta

 

Essa situação que prevê o uso intensivo da tecnologia é uma jornada sem volta. Os negócios que compreenderem a importância da administração inteligente das fazendas por meio de um software de pecuária terão curvas expressivas de crescimento e “colherão os frutos” dessa renovação na atividade gerencial por meio dos lucros e dos diferenciais em relação aos concorrentes.

 

Dessa forma, a pecuária tradicional vem se modernizando rapidamente e se adaptando às novas tecnologias para alcançar um nível de controle, gestão e resultados que era improvável há quase 10 anos atrás. O apego às velhas técnicas de produção está dando lugar a adoção da inovação para evoluir o rebanho e revolucionar a fazenda.

Para acompanhar outras informações sobre esse assunto, visite o nosso blog e conheça as soluções no nosso site.

 


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A pecuária de corte exige propriedades cada vez mais preparadas e tecnológicas. Veja algumas dicas para começar essa trajetória.

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O mais recente estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a alimentação no mundo revela: a produção de alimentos precisa aumentar em 50% até o ano de 2050. Ainda que pareça distante, este prazo exige preparação adequada e ações rápidas, visto que hoje cerca de 815 milhões dos 7 bilhões de habitantes do mundo não têm o que comer. Daqui a 32 anos, haverá dez bilhões de pessoas na Terra e a segurança alimentar é uma questão complexa demais para ser considerada uma estratégia de curto ou médio prazos. As soluções passam, invariavelmente, pela pecuária de corte de alta produtividade.

 

Para alcançar esse patamar diferenciado, aperfeiçoando ainda mais a gestão das fazendas com alta produtividade, evoluindo os processos em menos tempo e, principalmente, ocupando menos áreas, é fundamental implantar sistemas avançados que permitam a coleta, o monitoramento e a interpretação dos dados. Com o auxílio de técnicos e consultores de gestão da informação, o negócio estará preparado para crescer com rentabilidade a partir do aumento da demanda previsto para as próximas décadas.

 

Evidentemente que a tecnologia exige a adoção de novas rotinas e mudanças em uma série de procedimentos, inclusive na gestão de pessoas. E é justamente por isso que a implantação de avançados softwares de gestão ajuda a fazenda a evoluir com a simplificação e padronização dos processos bem como o seu controle e acompanhamento. Soluções completas permitem a gerir toda a operação dos sistemas de cria, recria, engorda a pasto, TIP e confinamento, monitorar resultados financeiros e operacionais por evento ou manejo, por ciclo, histórico de evolução do rebanho individualizado e por lote, entre outras funcionalidades. Assim, o empresário rural tem informação confiável para analisar sua propriedade e enxergar seu negócio além dos números.

 

Fatores fundamentais para o bom desempenho da pecuária de corte

 

Coleta e interpretação de índices zootécnicos

 

Muitos pecuaristas ainda resistem à uma tendência irreversível na pecuária de corte: a execução metódica de todos os registros zootécnicos da propriedade. Em muitos casos essa resistência está ligada ao desconhecimento da sua importância para o processo produtivo, e principalmente da compreensão do seu impacto nos custos e na rentabilidade do negócio. Em outros, os pecuaristas ainda não criaram a cultura da disciplina administrativa na fazenda, e acabam abrindo brechas para a imprecisão e a análise equivocada dos ciclos. No entanto, as duas formas de trabalho têm que ser aperfeiçoadas.

 

Esses dados coletados e analisados vão garantir a boa administração da fazenda e permitir o planejamento de médio e longo prazo do negócio, que além de sustentável financeiramente, torna-se escalável. Entre os que são referência em qualquer empreendimento pecuário estão:

 

  • taxa de prenhez;
  • taxa de natalidade;
  • período de serviço;
  • intervalo entre partos;
  • idade de entouramento das fêmeas;
  • idade ao primeiro parto;
  • taxa de desmama;
  • mortalidade média (1-2 anos, 2-3 anos, 3-4 anos, vacas);
  • idade de venda dos machos;
  • relação touro/vaca;
  • taxa de reposição;
  • taxa de descartes;
  • taxa de desfrute.

 

Além de computá-las, o gestor da fazenda precisa entender essas informações e compará-las aos seus respectivos valores de referência. Elas estão intimamente ligadas às metas da propriedade e a busca pelo atingimento é o que vai fomentar um projeto ideal de gestão da pecuária de corte.

Controle da evolução do rebanho

 

A quantidade de dados que uma fazenda gera diariamente é gigantesca. Mesmo que o plantel seja pequeno ou médio, são muitas as variáveis que, juntas, vão interferir diretamente no resultado final.

 

Considerando as diversas possibilidades de manejo, é possível controlar a evolução do rebanho levando em consideração o estoque inicial de vacas, touros, a quantidade de nascimentos e compras no ano, as mortes ocorridas, os índices que eram previstos e quanto efetivamente foi atingido e ainda planejar qual será o tamanho do plantel até o final do ciclo. Isso é fundamental para que o pecuarista preveja o rendimento dos insumos — como a oferta e disponibilidade de pasto, por exemplo — para que não sofra com reveses imprevisíveis.

 

Tecnologia para medição e obtenção de resultados

 

Logicamente o monitoramento constante de uma série de critérios — como os apresentados neste texto — e inúmeros outros compõem a rotina administrativa de uma fazenda de pecuária de corte requer um sistema robusto para que nada se perca. A adoção de ferramentas tecnológicas de alto nível é fundamental.

Hoje existem no mercado equipamentos de campo que contém sensores e interfaces de comunicação que permitem a coleta de dados em tempo real. E não é apenas a leitura feita por um funcionário: conectados à redes de computadores, eles podem emitir de forma ininterrupta detalhes sobre o quanto de alimento foi distribuído nos cochos, em quanto tempo foi consumido, qual o peso do animal antes e depois de comer, entre outras inúmeras variáveis da rotina agropecuária. A riqueza de informações contribui também para analisar quais os processos mais eficientes para a estrutura da fazenda e quais podem ser melhorados.

 

Mas mais do que equipamentos, a tecnologia e a computação em nuvem permitiram o surgimento de plataformas completas de gestão de fazendas. Entre os diferenciais delas estão a possibilidade de controlar, de olho na tela, o andamento da propriedade em tempo real e automatizar as rotinas operacionais e administrativas.

 

Com base em protocolos avançados, business intelligence e consultoria de especialistas, é possível atingir o nível máximo no controle do negócio, garantindo que tudo o que foi planejado, de fato, se converteu em resultados.

Para conhecer mais sobre as soluções e obter outras informações sobre a gestão de fazendas e pecuária de corte, acesse nosso site e leia o nosso blog.

 


Se você se interessa por pecuária no Brasil, inteligência artificial na pecuária e demais tendências nessa área, confira outros materiais publicados no nosso blog:

  • Existe evolução sem revolução? Um breve cenário da pecuária de precisão no Brasil – e o que nos espera
  • Medição de resultados de monta natural e IATF: como a tecnologia pode ajudar
  • A evolução da pecuária no Brasil
  • Gerenciamento rural profissional: o que diferencia um bom de um mau gestor

 

controle de gado de corte

Administração inteligente de fazendas com software de pecuária

software pecuária

 

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A produtividade média da pecuária brasileira foi de 5,57 arrobas por hectare entre os anos de 2013 e 2017. O dado faz parte do estudo Ativos da Pecuária de Corte, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), e indica um aumento de 22,2% na comparação com a média do período de 2007 a 2012. Estados como o Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e São Paulo foram destaque, graças a redução do ciclo produtivo dos animais dentro de uma mesma propriedade e pelo uso mais eficaz de modernas ferramentas de produção, como softwares para pecuária.

 

Esse movimento é característico dos anos mais recentes, sobretudo a partir dos anos 2000, e ocorre de uma maneira muito diferente do que acontecia há quatro décadas: ao invés de expandir áreas, a pecuária tem usado espaços cada vez menores para produzir carne. Um dos motivos é a ampliação territorial das atividades agrícolas, que em alguns casos avançam sobre partes das propriedades que antes eram usadas para a criação de animais.

 

O custo da terra e a pressão para redução do desmatamento limitou o crescimento das áreas destinadas à pecuária e conduziu os pecuaristas a avançar sobre o delay que marcou o desenvolvimento do setor durante muito tempo, fazendo-os buscar estratégias e ferramentas que acelerassem o processo de cria, engorda e abate dos animais. A implantação de novas técnicas e tecnologias permitiu a redução do ciclo de produção de cinco anos – registrados num passado recente – para pouco mais de 36 meses na atualidade.

 

Coletar dados é fundamental

 

Diferentemente do que acontece na atividade agrícola, a pecuária exige a gestão de dois seres biológicos: a pastagem e o boi. Ainda que esse fator não receba tanta atenção ou monitoramento quanto o rebanho, associar técnicas de produção de pastagem e de intensificação da pecuária são fundamentais para obter patamares ideais de produtividade e lucratividade.

 

Por isso é imprescindível que o produtor tenha ao seu alcance ferramentas robustas, extremamente bem desenhadas, para permitir a coleta, o acesso e a análise dos dados no momento adequado para a tomada de decisão. Estar atento à essa necessidade vai habilitar a fazenda a acompanhar as tendências nacionais de produtividade, que prevêem que em 10 anos a pecuária trilhará uma rampa de crescimento sem precedentes.

 

O que antes era feito manualmente, por meio de tabelas e anotações à caneta, conta hoje com um grau de sofisticação inédito na produção de proteína animal. São softwares para pecuária especialmente desenvolvidos para o setor que contam com a curadoria de zootecnistas e estatísticos para ajudar a formatar a melhor interface para o gestor da fazenda.

 

Software de pecuária sob medida

 

Duas soluções desenvolvidas no Brasil já entregam o poder do controle da propriedade em tempo real para o pecuarista. São elas:

 

 

  • TGC — Tecnologia para Gestão de confinamento: software criado para gerir a atividade intensiva da pecuária. Ele possibilita gestão completa dos processos produtivos, administrativos e financeiros do semiconfinamento e confinamento. Atua na padronização da coleta e na organização dos dados, proporcionando o gerenciamento das informações de forma eficiente para o melhor desempenho da operação e do negócio. Um dos destaques é o planejamento nutricional e administração das dietas fornecidas aos animais com controle de estoque e custos dos insumos necessários à fabricação. O TGC é líder de mercado e está em mais de 60% das fazendas que adotam a tecnologia na gestão do negócio;

 

 

  • Ecossistema GA: é uma plataforma completa para gestão de múltiplas fazendas nas fases de cria, recria, engorda a pasto e TIP com evolução de categoria, ERA e peso. A plataforma apresenta o mapa do gado completo com relatórios de taxa de lotação por setor, retiro e pasto, além de fazer a programação e controle da estação de monta com projeções de nascimento por retiro e por mês. Um dos diferenciais é o processo de auditoria dos dados coletados a campo e registro de histórico de cada dado processado.

 

Esses sistemas oferecem diferenciais importantes em relação a outras soluções disponíveis no mercado. Uma das mais significativas é a possibilidade de uso em fazendas com ou sem acesso à internet, graças à característica híbrida da plataforma do Ecossistema GA. Dessa forma o gestor agropecuário pode escolher entre manter todas as informações na nuvem — quando a operação é toda online e os dados são transmitidos em tempo real para um data center — ou em um armazenamento local, transferindo o que foi coletado somente quando houve conexão.

 

Acessibilidade e uso facilitado

 

Em algumas propriedades, o receio de que a adoção da tecnologia traga dificuldades de operação acaba por postergar a implantação de um software para pecuária, impactando negativamente nos resultados e na produtividade da fazenda. Mas as duas soluções apresentadas acima vão exatamente na contramão dessa tendência.

 

Os dois sistemas são amigáveis e têm telas de fácil leitura e compreensão. Na parte de cria, por exemplo, há informações detalhadas sobre a nutrição que permitem acompanhar todas as variáveis que podem interferir no resultado final.

 

Também é possível fazer a leitura automatizada dos animais por meio de brincos que concentram a “ficha” completa de cada boi. Dessa forma é possível acompanhar a evolução deles e promover adaptações específicas na alimentação buscando mais produtividade e lucro.

 

Outra possibilidade é acompanhar a origem dos animais e automatizar a compra. Por meio do TGO — Tecnologia de Gestão de Originação, o produtor consegue atribuir parâmetros para especificar o tipo exato de bezerro desejado, a forma de pagamento, o padrão da carcaça e outras características técnicas. Essa ferramenta, que pode ser utilizada pelos compradores das fazendas onde quer que eles estejam via tablets e smartphones, deixa o processo de seleção dos animais para a compra muito mais técnico e menos subjetivo, considerando o planejamento de engorda e priorizando a qualidade da produção.

 

Análise de especialistas

 

Todas as informações coletadas pelo sistema precisam ser processadas. Mas, mais do que permitir que o gestor ou proprietário da fazenda faça a análise dos dados, as duas soluções apresentadas contam com uma retaguarda técnica e estatística completa. São profissionais zootecnistas e especialistas em análise de dados pecuários que prestam a consultoria da gestão da informação.

 

As ferramentas oferecem painéis completos de gestão pecuária para acompanhamento de cria, recria, engorda e outros aspectos; análise estatística para avaliar quais são as variáveis que têm impacto direto no custo de produção do animal; interpretação dos dados e sugestão das melhores atitudes a serem tomadas pelos donos e gerentes das fazendas.

Para saber mais sobre cada uma das soluções e verificar como elas podem potencializar o lucro e a produtividade do seu negócio, visite o nosso site e continue lendo os conteúdos do nosso blog.


 

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controle de gado de corte

Os erros mais comuns no confinamento de boi

Quais erros você deve evitar no confinamento de boi?

O ano de 2018 foi bastante desafiador para a pecuária de corte brasileira. A expectativa dos produtores era que após a crise econômica registrada nos últimos anos, o poder de compra dos consumidores fosse restabelecido e os lucros aumentassem, mas o relatório do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) elaborado em conjunto com a Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA) mostra que a valorização da arroba ficou abaixo da inflação mesmo com as exportações aquecidas. No campo, a maior oferta de fêmeas para abate por conta da virada do ciclo pecuário favoreceu uma negociação maior por parte dos frigoríficos, levando à diminuição dos preços. E agora, para o segundo trimestre de 2019, a gestão do confinamento de boi deve ser feita de forma a minimizar erros e aumentar o bom desempenho dos plantéis nas propriedades.

 

O momento é de revisão de práticas que foram implementadas no ano passado — ou vêm sendo executadas há algum tempo — mas não resultaram em bons números nem aumento de produtividade e lucro. Essas práticas geram impactos em importantes métricas de resultados que orientam a gestão da propriedade agropecuária. Medir e controlar cada um dos processos evitando pequenos erros que, apesar de comuns geram prejuízos, traz a possibilidade de redução de custos e ganhos mais expressivos até o final do ciclo no curto e médio prazos.

 

Muitos pecuaristas já sabem que para controlar a produção intensiva onde tempo é literalmente dinheiro, é preciso ter acesso rápido e atualizado dos números de todos os processos, custos, estoque de insumos, etc. São muitos dados gerados num curto espaço de tempo e que precisam ser analisados com precisão e agilidade para que as decisões tomadas sejam as mais corretas para o negócio. Fazer isso sem um sistema de gestão é humanamente impossível e tomar decisões sem as informações adequadas traz grandes riscos para o negócio. A melhor maneira de analisar o desempenho do seu negócio de confinamento de boi é por meio da implantação e uso de avançadas plataformas de coleta e análise de dados. São elas que permitem aferir as áreas do confinamento que estão entregando melhor resultado e as que precisam de atenção além de monitorar como cada animal se comporta em relação aos procedimentos adotados.

 

Pensando nesse processo de acompanhamento constante e na importância dele para o avanço do negócio, nossos especialistas desenvolveram este e-book que reúne os erros mais comuns na gestão do confinamento de boi. Eles apresentam algumas das práticas equivocadas que ocorrem com maior frequência nos confinamentos brasileiros e dá dicas sobre o melhor caminho para evitá-las. Seguindo as sugestões dos profissionais da Gestão Agropecuária e implementando uma solução digital para gestão da sua produção você vai reduzir os riscos de prejuízos e terá mais chances de aumentar a lucratividade.

 

Clique aqui agora e saiba quais práticas devem ser evitadas para impedir que a produtividade da sua fazenda caia.

 

Alimentação e sanidade no confinamento de boi

Essas duas áreas de cuidados são as duas mais importantes dentro de qualquer fazenda do Brasil. Se os animais não comerem da forma correta e não houver um sistema de proteção biológico válido e eficaz, a engorda não vai acontecer e o resultado será um ganho de carcaça inexpressivo. Os lucros, obviamente, vão cair bastante.

 

Logicamente a maior parte dos gestores pecuários sabe da importância desses dois processos e os elencam como aqueles sobre os quais eles e seus times depositam mais atenção. Isso é quase uma unanimidade, mas se as boas práticas fossem tão frequentes assim, não haveria fazendas com problemas relacionados a essas duas áreas. Veja o caso da ração, por exemplo: é um dos insumos que mais interfere no resultado produtivo da fazenda e qualquer alteração, por mínima que seja, pode impactar de forma perceptível no final do ciclo.

 

A falha aqui costuma envolver o não cumprimento adequado do plano nutricional criado pelo nutricionista. Sem o controle diário e detalhado por tipo de dieta e formulação que foi fabricado e do que foi realmente distribuído no cocho não é possível garantir a entrega de energia necessária para a engorda dos animais. Sem esse acompanhamento, pequenos desvios entre o volume fabricado e o distribuído se tornam rotina e, o pior, aumentam com o passar do tempo causando grandes prejuízos financeiros. Em alguns casos, a quantidade de ração fabricada não corresponde ao que foi fornecido no cocho — e essa divergência entre os números só pode ser aferida com precisão se houver uma plataforma completa que gerencie a fábrica de ração e o fornecimento do trato no confinamento de boi. Quando as anotações são feitas manualmente num caderno ou numa planilha, os arredondamentos costumam acontecer e prejudicar a leitura fiel do quadro.

 

Um dos principais indícios de que há algo que precisa ser revisto são os dados “100% perfeitos”, como diz o gerente comercial da Gestão Agropecuária, Newton Filho: “eles podem mascarar uma série de problemas e no curto e médio prazos, minar a lucratividade do seu negócio”.

 

Da mesma forma, a utilização inadequada de medicamentos e vacinas com a desculpa de que é mais barato economizar em remédios e na aplicação dos mesmos pode, aos poucos, piorar a qualidade da carne obtida ao final do ciclo. As vacinas devem ter um calendário de aplicação bem definido e é fundamental segui-lo à risca. Caso contrário, um único animal que sofra de alguma doença pode contaminar todo o lote.

 

Coleta de dados com precisão: o caminho para os bons resultados do confinamento de boi

 

Para que todo o confinamento da propriedade seja acompanhado da forma mais precisa possível, é imprescindível que o gestor agropecuário considere a importância da adoção de plataformas de tecnologia e a encare como uma aliada no negócio. A época de que a lucratividade do negócio viria do tamanho do rebanho e não da qualidade dele deixou de existir, e para atender às necessidades do mercado, será preciso inovar.

 

Para o CEO da Gestão Agropecuária, Paulo Dias, a falta de planejamento é o principal gargalo que impede que os resultados do negócio sejam muito mais expressivos.

 

— A fazenda de confinamento é, cada vez mais, uma entidade holística. Todos os setores precisam trocar informações, acompanhar o que as etapas pregressas e posteriores estão fazendo e compreender a importância do trabalho que está sendo feito em outras unidades visando o resultado final. Não dá mais para manter os dados segmentados.

 

Para conhecer mais sobre os processos mais eficazes na gestão do confinamento de boi, clique no link abaixo agora e leia o nosso e-book gratuito sobre os erros mais comuns no confinamento de boi.

 

confinamento de boi

Nutrição: onde está o erro?

Nutrição animal – É de “tirar o sono” do pecuarista

A nutrição animal representa aproximadamente 80-90% do custo total da produção dentro de um confinamento. Literalmente é de tirar o sono do pecuarista devido à sua representatividade e deve ser tratada com atenção, pois afeta a lucratividade do negócio.

Para esta análise, utilizamos a base de dados de clientes GA, com aproximadamente 1,5 milhão de cabeças abatidas, considerando o período de janeiro a maio nos anos de 2019, 2020 e 2021.

Primeiramente, avaliamos o lucro bruto (R$/cabeça) e percebemos que houve um declínio de 2019 para cá. A margem em 2019 foi de 15,04% e passou para 25,66% em 2020, caindo em 2021 para 7,59%. O ano de 2020 favoreceu boas margens para o pecuarista que iniciou o período confinado com estoques de insumos abastecidos e obteve boas negociações de compra de animais de reposição. Somado a isso, conseguiu excelentes resultados devido às altas da arroba do boi gordo. Já 2021, a situação está totalmente diferente com as altas dos custos dos insumos e do boi magro, exigindo melhor gestão do confinador. Confira na tabela abaixo:

Já o custo alimentar em R$/cabeça sofreu uma alta crescente no mesmo período avaliado. Em 2019, ele representava 81,74%, em 2020, 83,42% e em 2021 passou para 87,09%. Veja na tabela abaixo:

Fica evidente que a nutrição animal está impactando cada vez mais o custo total da produção, com representatividades muito próximas de 90%. Dessa maneira, o pecuarista PRECISA utilizar outras estratégias para melhorar esse cenário.

Analisando a visão do resultado (tabela abaixo) realizado nos últimos 3 anos, vemos uma evolução nas @ produzidas. Em 2019, foram produzidas 7,68@. Já em 2020, houve um ganho de produtividade que atingiu 9,31@ e, em 2021, uma diminuição para 8,14@. Importante destacar que o aumento registrado em 2020 reflete um aumento da quantidade de dias de cocho (o detalhamento dos índices zootécnicos será apresentado no conteúdo de produtividade).

Considerando uma carcaça de 21@, em 2019 as 7,68@ produzidas representavam 35,44% da produção em confinamento; em 2020 representou 41,51% e em 2021, uma participação de 39,29%. Quando avaliamos o custo em R$/@, vemos que em 2019 ele representou 58,64%; em 2020, 50,9% e em 2021, diminuiu para 48,92%, o que favoreceu a margem do pecuarista.

Ao decompor o custo do boi magro e seu ágio frente ao boi gordo, podemos perceber que em 2019, praticamente não houve ágio, ou seja, o valor pago pelo boi magro foi muito próximo do valor de venda do boi gordo, representando apenas 0,22% de ágio. Já em 2020, houve um deságio dessa relação, com valores negativos de -9,24%, que indicam melhor lucratividade ao produtor. No entanto, nos primeiros 5 meses de 2021, notamos que o boi magro já representa 13% do valor do boi gordo, uma demonstração do quanto as altas da reposição afetam o lucro.

Mesmo com uma melhora na produção de @ dentro do confinamento, a margem do pecuarista se estreitou e o ano de 2021 está sendo desafiador. Fica claro a necessidade de trabalhar com uma gestão madura, onde os custos são controlados, existe gestão de estoque e boas negociações dos animais de reposição. Para obter tudo isso, é preciso dados completos da sua propriedade, que podem ser obtidos através de sistemas de gestão e auxiliam na tomada de decisões de maneira assertiva.

Outro fator notado em nossa análise foi que historicamente, no segundo semestre do ano, há uma valorização nos preços de venda em R$/@. Destaque para o ano de 2020 com aumentos representativos a partir do segundo semestre e atenção também para 2021 com o “descolamento” significativo dos valores, devido às altas da arroba, conforme levantamento abaixo:

A sinalização de preços de venda melhores para o segundo semestre, mostra uma oportunidade para produtores atingirem um melhor retorno financeiro sobre a produção, ainda em 2021. Para tanto, só será possível para aqueles que forem MUITO eficientes da porteira para dentro.

Para finalizar, elencamos algumas estratégias nutricionais que vão muito além do custo da dieta e podem ser aplicadas na propriedade:

  • Bom planejamento das atividades;
  • Gestão do estoque;
  • Eficiência na fabricação;
  • Eficiência no fornecimento;
  • Avaliar o desempenho do animal criteriosamente;
  • Avaliar o retorno sobre os investimentos em eficiência;

Nesta sequência de artigos vamos debater todos os itens acima. Acompanhe!

Para acessar mais conteúdos como este, não deixe de participar do Circuito Pecuária de Alta Performance.

Saiba mais em: Circuito Pecuária de Alta Performance

Conteúdo e Estudos:

Marcelo Ribas (CEO Intergado)

Veterinário, doutor em Zootecnia e responsável pela área de pesquisa e inovação da Intergado.

Paulo Marcelo (CEO da GA)

Zootecnista, mestre em Produção Animal e pioneiro na aplicação da ciência de dados na pecuária.

Análises:

Time de Estatísticos e Cientistas de Dados GA e Intergado

Produção do conteúdo:

Milena Marzocchi (Analista de Negócios da GA)

Zootecnista, mestre em produção animal sustentável, especialista em marketing.

O impacto da sanidade animal na produtividade

A sanidade animal é um dos fatores que afetam a produtividade em confinamento de bovinos. Para entender melhor esse impacto, utilizamos a base de clientes da GA para fazer algumas análises mais aprofundadas. Veja só:

 Relação do desempenho com a sanidade

Avaliamos 2 milhões de animais, considerando as doenças versus desempenho do animal, constatamos uma taxa de mortalidade de 0,35%.

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Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Da base analisada, cerca de 2,94% dos animais foram medicados pelas seguintes causas: refugo de cocho (29,52%), pneumonia (23,54%), outros (22,05%), problemas de casco (20,42%) e fraqueza (4,47%). Foram classificadas na categoria “Outros” as doenças com menos de 3% de ocorrência como cólica, bicheira, ferimentos, fratura, desnutrição, diarreia, entre outras. 

Ressaltamos a importância de capacitar os responsáveis pela ronda sanitária e pelo cadastro das doenças no sistema, para que identifiquem e registrem as doenças de forma correta e padronizada, evitando nomes aleatórios, erros de digitação e outros que comprometam a análise dos dados que, por sua vez, dificultam o bom planejamento do controle de sanidade. 

Conforme podemos ver nos gráficos abaixo, a forma do registro de ocorrências relacionadas à sanidade é um dos fatores que demonstram o grau de maturidade de gestão das fazendas.

Alta maturidade

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Baixa maturidade

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Quando comparamos fazendas com alta e baixa maturidade de gestão, percebemos diferenças entre os motivos de morte registrados. A diferença está na capacidade de diagnóstico das razões de morte (necropsia). Nas fazendas de alta maturidade há treinamento da ronda sanitária junto ao consultor de sanidade, identificação correta das doenças, prescrição de tratamentos mais efetivos e todos esses processos permitem controlar melhor as doenças minimizando perdas de desempenho e perdas do ativo (boi) por morte.

A pneumonia é uma das doenças mais comuns em animais confinados e de grande importância devido à alta contaminação do rebanho, por isso tem gerado um prejuízo na ordem de R$18 milhões/ano para a pecuária nacional *. E embora não impacte fortemente o ganho de peso, é a principal causa de morte em confinamentos.

* Análise realizada a partir do índice de pneumonia registrado na base de dados da GA (2 milhões de animais / 5 últimos anos) associando custos de tratamento e morbidade.

Outro fator relevante é que 75% das doenças acontecem nos primeiros 30 dias de confinamento, conforme mostra o gráfico abaixo:

 Doença x Desempenho x Dias de cocho

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Nota-se que para todas as doenças listadas, há impacto maior durante o primeiro mês (30 dias), indicando que é um período que requer maior atenção, em especial dos responsáveis pela ronda sanitária. 

O impacto da doença no desempenho animal 

No gráfico abaixo, conseguimos ver o impacto no ganho médio diário após tratamento para os principais problemas de sanidade encontrados. 

Doença x GMD

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Obs.: Sem tratamento indica animais considerados saudáveis.

A pneumonia é a principal causa de mortalidade em confinamentos, porém não é a doença que mais afeta o ganho de peso diário. Para animais saudáveis (sem tratamento), o desempenho foi de 1,42 kg/dia em média. Quando tratados para pneumonia (1,37kg/dia), problemas de casco (1,26kg/dia), outros motivos (1,16 kg/dia), refugo de cocho (1,06 kg/dia) e fraqueza (1,01 kg/dia).

No geral, um animal doente perde 210 g/dia e, considerando 100 dias de cocho, representaria um prejuízo de R$231,00 por cabeça.

 Impacto da doença no desempenho

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Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Ressaltamos a importância de se atentar aos fornecedores, realizar os protocolos sanitários, manter a ronda sanitária com rigidez, em especial nos primeiros 30 dias, a fim de minimizar as perdas e mortalidade de animais.

 Onde mora o risco?

Controle de sanidade de acordo com perfil clínico

Utilizando os dados de uma propriedade com sistemas de balanças eletrônicas da Intergado, avaliamos animais com problemas de casco em diferentes níveis (leve, moderado e grave). O peso vivo (PV) dos animais foi observado no período de 30 dias antes e 30 dias após o tratamento. O dia zero é o dia em que foi feito o tratamento.

Perda produtividade x Perfil clínico

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Consideramos período improdutivo quando o animal está perdendo ou deixando de ganhar peso até o momento em que ele retorne ao seu desempenho anterior. Esses dias geram um custo, pois são diárias gastas para recuperar o peso que já havia sido atingido pelo animal anteriormente. No animal acometido de forma mais grave pela doença, no período de 30 dias, houve uma perda de desempenho de 3,19 dias.

Quanto mais rápido o animal for diagnosticado e tratado, melhor a resposta ao tratamento e menor o impacto dos dias improdutivos no custo da operação. Para isso, é fundamental a ronda estar treinada para identificar as doenças precocemente e evitar que evoluam para o seu estágio mais grave. A dificuldade do diagnóstico precoce é que muitas doenças são difíceis de identificar a “olho nu” e muitos animais só demonstram os sintomas quando estão em estado mais grave.

Contudo, um sintoma comum é a perda de desempenho identificada pela desaceleração do ganho diário ou da perda de peso, e isso só é possível identificar com a medição diária do peso real do animal. Dessa forma, é possível identificar animais subclínicos e atuar de forma mais assertiva e rápida.

No caso analisado no gráfico abaixo, alguns animais apresentaram perda de desempenho e não tinham sido diagnosticados e nem medicados. Em um rebanho monitorado pela Intergado através das balanças de pesagem automática, a média do ganho de peso dos animais sadios foi de 1,83kg/dia. 

Animais classificados como subclínicos, não foram diagnosticados pela ronda sanitária e tiveram produtividade de 1,63kg/dia, ou seja, 200g a menos do que o rebanho saudável. Já os animais clínicos, que foram identificados e tratados, tiveram desempenho de 1,58kg/dia, ou seja, 250g a menos que os saudáveis.

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Ao longo de 100 dias de cocho, o animal subclínico deixou de entregar R$220,00 e o animal clínico, R$275,00, conforme gráfico abaixo.

Impacto financeiro por perfil clínico

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Para cada animal tratado, estima-se que outros 5 animais não foram diagnosticados pela ronda. Fica a mensagem que ter equipamentos que acompanhem o desempenho do animal diariamente contribui para melhoria do processo produtivo.

Analisamos mais profundamente o caso de um animal subclínico, que foi alertado pelos sistemas da Intergado, mas não foi tratado. Veja no gráfico abaixo

Dias improdutivos por doença

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Antes de adoecer, esse animal estava com peso vivo de 430kg e apresentando bom desempenho. Quando começou a perder peso, a ronda confirmou como normal mesmo sendo alertado pelo sistema de pesagem da Intergado. Chegou ao peso de 410kg aproximadamente e mesmo sem tratamento, seu sistema imune combateu o problema sanitário não identificado (“auto cura”) e retomou o ganho de peso de forma mais lenta levando 40 dias para voltar ao peso do seu pico anterior. 

Ou seja, tivemos 40 dias improdutivos, onde o alimento fornecido não foi convertido em @ produzidas nem acabamento de carcaça, pois o animal estava usando essa “energia” para se recuperar da doença enquanto perdia peso. Esse cenário representou um prejuízo de R$520,00. É importante ressaltar que esse custo é muito acima de qualquer tratamento que deveria ter sido feito.

Retorno do investimento

Analisando o impacto gerado pelo risco de perdas relacionadas somente aos processos que envolvem a nutrição e o controle de sanidade, ou seja, colocando na “ponta do lápis” é fácil perceber como o investimento em tecnologia e capacitação de equipe é viável e de rápido retorno mesmo em negócios de pequeno porte.

Fonte: GA + INTERGADO, 2021

Para entender melhor o impacto dessas variáveis no seu negócio, CLIQUE AQUI e faça uma simulação de cenários com um dos nossos consultores técnicos.

Concluímos com estas análises que para aumentar a produtividade é fundamental fazer a gestão precisa da sanidade e, embora não represente tanto na parte financeira, é essencial reduzir custos principalmente em anos desafiadores quanto à margem. 

Dentre algumas dicas, recomendamos realizar a pesagem diária e automática do animal e a partir disso, estabelecer alertas sanitários, sempre acompanhando os dados de eficiência da ronda sanitária, que são cruciais para melhoria do processo.

Para acessar mais conteúdos como este, não deixe de participar da nossa Trilha de Conhecimento.

Saiba mais em: Trilha do Conhecimento GA

Conteúdo e Estudos:

Marcelo Ribas (CEO Intergado)

Veterinário, doutor em Zootecnia e responsável pela área de pesquisa e inovação da Intergado.

Paulo Marcelo (CEO da GA)

Zootecnista, mestre em Produção Animal e pioneiro na aplicação da ciência de dados na pecuária.

Produção do conteúdo:

Kelly Alves (Diretora de Marketing da GA)

Milena Marzocchi (Zootecnista e Analista de negócios da GA)
Jade Medeiros (Redatora)

Análises:

Vinícius Félix (Mestre em bioestatística e Diretor de P&D da GA)

Luigi Cavalcanti (Doutor em zootecnia e head de P&D da Intergado)

+ Time de estatísticos e cientistas de dados (GA e Intergado)

Estação de monta: boas práticas para gerar melhores resultados na sua propriedade

Estação de monta: boas práticas para gerar melhores resultados na sua propriedade
Estação de monta: confira aqui algumas boas práticas para melhorar os resultados da sua propriedade.

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A produtividade e a lucratividade de toda a cadeia da pecuária de corte dependem fundamentalmente de dois fatores: a eficiência reprodutiva das matrizes e o bom desempenho produtivo da principal matéria-prima, que é o bezerro. Parece óbvio, mas sem reprodução não há animal para engordar e abater. Apesar de essa etapa estratégica da cadeia produtiva ser vista como a menos rentável, não é raro ela receber menos investimentos. É verdade que já se evoluiu muito em melhoramento genético e novas técnicas de reprodução, mas o setor de cria ainda está muito defasado em gestão e planejamento para evoluir o rebanho e dar ao empreendedor um retorno econômico satisfatório.

O momento certo para implementar um controle mais eficiente é agora, na estação de monta. Ainda que não seja novidade, a administração adequada desta fase são é o que pode garantir os bons resultados da fazenda com o maior número de nascimentos e bezerros desmamados, no melhor período do ano. Felizmente a tecnologia tem contribuído substancialmente na gestão, planejamento, operação, controle e análise dos resultados alcançados, pois reduz a imprevisibilidade e os riscos de um ciclo produtivo longo e com um grande número de manejos.

Um dos gargalos é a taxa de natalidade e desmame nas fazendas voltadas à pecuária de corte no Brasil: em alguns casos, apenas metade das crias convertem resultados positivos para o negócio. Isso significa que a média nacional é que cada matriz produz um bezerro a cada dois anos. Pior do que isso: a idade média ao primeiro parto é de 48 meses. A situação é delicada e merece ser analisada, pois, mantida a perspectiva, os animais estarão consumindo pasto, insumos, ocupando mão-de-obra e currais e, em contrapartida, oferecendo poucos bezerros desmamados ao longo do ano.

Por meio da boa estratégia de estação de monta é possível buscar a concentração da atividade reprodutiva da propriedade num determinado período de tempo, de modo que a eficiência operacional e tecnológica da fazenda esteja direcionada a esta etapa fundamental para o sistema de produção da pecuária de corte: a cria. Para isso, recursos tecnológicos de ponta são capazes de coletar dados, processá-los e apresentar informações precisas que contribuirão para uma visão 360º do negócio por meio da organização do fluxo e dos processos dentro da propriedade, proporcionando uma gestão extremamente eficiente. A atenção a estes recursos de gestão é fundamental para que o seu negócio dê resultados cada vez melhores e se destaque nos competitivos cenários nacional e internacional.

Definir a estação de monta corretamente

Para fazer a evolução do rebanho, o primeiro passo é planejar a estação de monta considerando aspectos específicos como as condições fisiológicas e de escore corporal da vaca; uso de tecnologias na reprodução, capacidade de manejos diários por curral e por equipe; a época mais adequada para o nascimento; o período de desmame; peso do bezerro ao desmame e descarte das matrizes vazias e com idade avançada (com dez anos ou mais).

O planejamento da oferta de pasto para as matrizes é um aspecto importantíssimo a ser considerado pelo gestor pecuário já que este é fator que interfere diretamente na condição do escore corporal das matrizes, que é fundamental para a obtenção de um bom resultado de taxa de concepção e prenhez. Aquelas que parirem no período de seca (Julho, Agosto e Setembro) devem ter disponível pasto com um volume de oferta adequado, pois mesmo sendo um pasto de baixa qualidade (seco, com alto teor de fibra e baixa proteína), havendo oferta de pasto e com a utilização de sal proteico/energético, o resultado da taxa de concepção e prenhez são satisfatórios.

O gestor pecuário também tem que levar em consideração que os bezerros nascidos no período seco (Julho, Agosto e Setembro) têm menor probabilidade de contrair doenças, além de eles tradicionalmente apresentarem o maior peso ao desmame. As matrizes que parirem no período das chuvas (Outubro, Novembro e Dezembro) naturalmente terão à disposição um pasto maior e de melhor qualidade, apresentando consequentemente um bom resultado de taxa de concepção e prenhez. Por outro lado, os bezerros nascidos no período das chuvas apresentam uma maior probabilidade de contrair doenças e apresentam menos peso ao desmame.

Vale ressaltar que bezerros nascidos no período da seca são desmamados no período entre os meses de Fevereiro, Março e Abril, quando ainda há oferta de pasto em quantidade e com qualidade. No caso dos bezerros nascidos no período das chuvas e que são desmamados na época da seca (Maio, Junho e Julho), quando o pasto não apresenta condições adequadas, é fundamental o planejamento de uma suplementação proteica/energética para que não ocorra um déficit nutricional pós-desmame e o desempenho produtivo seja comprometido.

Início e duração da estação de monta

Depois do acompanhamento da condição corporal das matrizes e da disponibilidade de pasto, é importante definir quando a estação deve começar. Essa decisão pode levar em conta o conhecimento empírico das equipes estratégicas e táticas da propriedade, mas se forem interpretadas com o auxílio do potencial analítico da tecnologia aplicada à pecuária, as chances de acerto crescem exponencialmente.

Uma plataforma completa de gestão agropecuária pode trazer dados precisos sobre o percentual do rebanho que está apto para a reprodução, período pós-parto, condição corporal, disponibilidade de pasto, suplementação mineral e/ou proteica/energética e outros aspectos importantes. Essas informações são fundamentais para garantir os melhores resultados da estação.

Para alguns estudiosos da pecuária brasileira, uma estação de monta ideal deve compreender o tempo que permita a máxima eficiência reprodutiva, ou seja, produzir um bezerro por matriz por ano. Veja o esquema:

estação de monta
Intervalo entre partos e período de serviço na eficiência reprodutiva em Bos taurus e Bos indicus (Fonte: Firmasa e USP)

 

Para que se tenha um intervalo entre partos de 12 meses, que é a eficiência reprodutiva máxima, o período de serviço (concepção) deve compreender de 71 a 78 dias para as raças Bos indicus e Bos taurus, respectivamente.

A IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) é a tecnologia que proporciona a maior eficiência reprodutiva, produzindo um bezerro por vaca/ano. O intervalo entre partos das matrizes que emprenham na primeira IATF e no primeiro repasse de touro é menor que 12 meses, devido a realização da IATF antes de 78 dias de pós-parto. Veja:

 

estação de monta
Modelo de trabalho para estação de monta (Fonte: USP e Firmasa)

 

O resultado não causa sobreposição entre a estação de monta, de nascimento e o puerpério, o que contribui para aumentar a taxa de prenhez e a qualidade da cria considerando esse quadro.

Para conhecer mais sobre como a tecnologia pode ajudar no gerenciamento das fazendas em busca da pecuária de corte de qualidade, acesse o nosso site e leia o nosso blog.


 

Se você se interessa por pecuária no Brasil, inteligência artificial na pecuária e demais tendências nessa área, confira outros materiais publicados no nosso blog:

  • Existe evolução sem revolução? Um breve cenário da pecuária de precisão no Brasil – e o que nos espera
  • Medição de resultados de monta natural e IATF: como a tecnologia pode ajudar
  • A evolução da pecuária no Brasil
  • Gerenciamento rural profissional: o que diferencia um bom de um mau gestor

 

controle de gado de corte

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