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Nutrição: onde está o erro?

Nutrição animal – É de “tirar o sono” do pecuarista

A nutrição animal representa aproximadamente 80-90% do custo total da produção dentro de um confinamento. Literalmente é de tirar o sono do pecuarista devido à sua representatividade e deve ser tratada com atenção, pois afeta a lucratividade do negócio.

Para esta análise, utilizamos a base de dados de clientes GA, com aproximadamente 1,5 milhão de cabeças abatidas, considerando o período de janeiro a maio nos anos de 2019, 2020 e 2021.

Primeiramente, avaliamos o lucro bruto (R$/cabeça) e percebemos que houve um declínio de 2019 para cá. A margem em 2019 foi de 15,04% e passou para 25,66% em 2020, caindo em 2021 para 7,59%. O ano de 2020 favoreceu boas margens para o pecuarista que iniciou o período confinado com estoques de insumos abastecidos e obteve boas negociações de compra de animais de reposição. Somado a isso, conseguiu excelentes resultados devido às altas da arroba do boi gordo. Já 2021, a situação está totalmente diferente com as altas dos custos dos insumos e do boi magro, exigindo melhor gestão do confinador. Confira na tabela abaixo:

Já o custo alimentar em R$/cabeça sofreu uma alta crescente no mesmo período avaliado. Em 2019, ele representava 81,74%, em 2020, 83,42% e em 2021 passou para 87,09%. Veja na tabela abaixo:

Fica evidente que a nutrição animal está impactando cada vez mais o custo total da produção, com representatividades muito próximas de 90%. Dessa maneira, o pecuarista PRECISA utilizar outras estratégias para melhorar esse cenário.

Analisando a visão do resultado (tabela abaixo) realizado nos últimos 3 anos, vemos uma evolução nas @ produzidas. Em 2019, foram produzidas 7,68@. Já em 2020, houve um ganho de produtividade que atingiu 9,31@ e, em 2021, uma diminuição para 8,14@. Importante destacar que o aumento registrado em 2020 reflete um aumento da quantidade de dias de cocho (o detalhamento dos índices zootécnicos será apresentado no conteúdo de produtividade).

Considerando uma carcaça de 21@, em 2019 as 7,68@ produzidas representavam 35,44% da produção em confinamento; em 2020 representou 41,51% e em 2021, uma participação de 39,29%. Quando avaliamos o custo em R$/@, vemos que em 2019 ele representou 58,64%; em 2020, 50,9% e em 2021, diminuiu para 48,92%, o que favoreceu a margem do pecuarista.

Ao decompor o custo do boi magro e seu ágio frente ao boi gordo, podemos perceber que em 2019, praticamente não houve ágio, ou seja, o valor pago pelo boi magro foi muito próximo do valor de venda do boi gordo, representando apenas 0,22% de ágio. Já em 2020, houve um deságio dessa relação, com valores negativos de -9,24%, que indicam melhor lucratividade ao produtor. No entanto, nos primeiros 5 meses de 2021, notamos que o boi magro já representa 13% do valor do boi gordo, uma demonstração do quanto as altas da reposição afetam o lucro.

Mesmo com uma melhora na produção de @ dentro do confinamento, a margem do pecuarista se estreitou e o ano de 2021 está sendo desafiador. Fica claro a necessidade de trabalhar com uma gestão madura, onde os custos são controlados, existe gestão de estoque e boas negociações dos animais de reposição. Para obter tudo isso, é preciso dados completos da sua propriedade, que podem ser obtidos através de sistemas de gestão e auxiliam na tomada de decisões de maneira assertiva.

Outro fator notado em nossa análise foi que historicamente, no segundo semestre do ano, há uma valorização nos preços de venda em R$/@. Destaque para o ano de 2020 com aumentos representativos a partir do segundo semestre e atenção também para 2021 com o “descolamento” significativo dos valores, devido às altas da arroba, conforme levantamento abaixo:

A sinalização de preços de venda melhores para o segundo semestre, mostra uma oportunidade para produtores atingirem um melhor retorno financeiro sobre a produção, ainda em 2021. Para tanto, só será possível para aqueles que forem MUITO eficientes da porteira para dentro.

Para finalizar, elencamos algumas estratégias nutricionais que vão muito além do custo da dieta e podem ser aplicadas na propriedade:

  • Bom planejamento das atividades;
  • Gestão do estoque;
  • Eficiência na fabricação;
  • Eficiência no fornecimento;
  • Avaliar o desempenho do animal criteriosamente;
  • Avaliar o retorno sobre os investimentos em eficiência;

Nesta sequência de artigos vamos debater todos os itens acima. Acompanhe!

Para acessar mais conteúdos como este, não deixe de participar do Circuito Pecuária de Alta Performance.

Saiba mais em: Circuito Pecuária de Alta Performance

Conteúdo e Estudos:

Marcelo Ribas (CEO Intergado)

Veterinário, doutor em Zootecnia e responsável pela área de pesquisa e inovação da Intergado.

Paulo Marcelo (CEO da GA)

Zootecnista, mestre em Produção Animal e pioneiro na aplicação da ciência de dados na pecuária.

Análises:

Time de Estatísticos e Cientistas de Dados GA e Intergado

Produção do conteúdo:

Milena Marzocchi (Analista de Negócios da GA)

Zootecnista, mestre em produção animal sustentável, especialista em marketing.

Nutrição – O que precisa acontecer da porteira para dentro

Vimos no artigo anterior o resultado financeiro do confinamento nos últimos 3 anos e como a margem de lucro prevista para 2021 vai exigir um aumento significativo de eficiência na produção destacando o que pode impactar no resultado. Como é uma sequência, recomendo que leia antes este artigo. [colocar link do artigo 1 de nutrição]

Para um resultado mais apurado, fizemos uma simulação de um confinamento com capacidade estática de 5 mil cabeças que realiza 2 giros por ano totalizando 105 dias de confinamento, com um consumo médio diário de 16kg de matéria natural e custo da dieta de R$0,80/kg.

Primeiramente avaliamos a eficiência de fabricação e um dos índices importantíssimos e, para muitos ainda desconhecido, que é o chamado “custo do excesso”. Ele indica o quanto foi fabricado de ração acima dos índices toleráveis. Supondo que esta fábrica tenha que produzir 100kg da dieta e a tolerância da fabricação seja de 5% a mais ou a menos. Isso indica que se fabricar abaixo de 95kg ou acima de 105kg está ultrapassando essa margem de erro tolerado. A isso, chamamos custo do excesso!

É comum vermos que a fábrica sempre erra para valores acima do tolerado e observando a base de dados, sabemos que o custo do excesso representa em média 1% do custo alimentar.

No gráfico acima, vemos fábricas com ótimos índices de eficiência de fabricação (automatizadas) e outras nem tanto (sem automação) e podemos notar as grandes variações dos valores “desperdiçados”.

Em uma eficiência de 50%, o custo do excesso é de R$99,54/cabeça gerando um “desperdício” total de R$995.413,82. Quando trabalhamos com os melhores índices de eficiência, esses valores podem ser reduzidos para R$5,23/cabeça e R$52.390,20 considerando a capacidade de 10 mil animais.

Evolução da eficiência de fabricação (Efeito Dunning-Kruger)

No cliente analisado acima, percebe-se que com a anotação manual da produção da fábrica, a eficiência estava acima de 80%. Em agosto de 2017, foi iniciado o processo de automatização da fábrica do confinamento. Inicialmente, a eficiência registrou queda mostrando os números reais da operação. A partir disso, o produtor pode identificar os erros de estrutura, erros operacionais e falhas humanas que interferiam na eficiência da fábrica. O processo de ajuste levou de 6 meses a 1 ano até que a eficiência estabilizasse de forma correta. Dessa maneira, houve redução significativa no desperdício de ingredientes, melhorando o controle do estoque e reduzindo o custo com a nutrição. Este é o tempo médio de implantação e estabilização, mas já registramos casos em que produtores corrigiram os erros com mais velocidade e colheram resultados em apenas 3 meses.

Fica claro que quanto mais rápido essa transição for feita, menor o impacto financeiro da atividade.

Erros de fabricação e riscos

  • Custo médio equivocado – erro induzido na conta final por animal e lote;
  • Gestão do estoque – importante realizar boas negociações de compra e manter o estoque abastecido, se prevenindo das oscilações do mercado e alterações da dieta;
  • Quebra no peso de entrada – utilizar o balanção na entrada dos animais mascarando o peso correto por animal;
  • Resposta do animal – mudanças na dieta podem impactar negativamente no desempenho do animal.

Abaixo elencamos algumas boas práticas na fabricação.

Boas práticas de fabricação

– Planejamento: executar corretamente as dietas planejadas (adaptação, crescimento, terminação);

– Pré-Mistura: trabalhar com pré-mistura aumenta a assertividade e reduz o erro de desperdício, pois são ingredientes utilizados em baixas quantidades;

– Atualização da matéria seca: trabalhar com dados atualizados constantemente, fornecendo a dieta correta dentro do formulado;

– Batida (Tamanho x Assertividade): quanto menor a batida, maior o erro;

– Equipamento / Infraestrutura: realizar manutenções preventivas e manter em condições ideais de trabalho.

Fica claro que dentro da porteira existem vários pontos a serem melhorados quando falamos de nutrição animal. O processo de automação vem como uma melhoria representativa da fábrica de ração, reduzindo os custos desperdiçados, permitindo melhor gestão do estoque e do resultado financeiro da atividade.

Para acessar mais conteúdos como este, não deixe de participar nossa Trilha de Conhecimento.

Saiba mais em: Trilha do Conhecimento GA

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Marcelo Ribas (CEO Intergado)

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Zootecnista, mestre em produção animal sustentável, especialista em marketing.

Medição de resultados de monta natural e IATF: como a tecnologia pode ajudar

Medição de resultados de monta natural e IATF: como a tecnologia pode ajudar
Medição de resultados de monta natural e IATF: como a tecnologia pode ajudar? Descubra nesse post!

A monta natural é o sistema de reprodução em que o touro permanece com as vacas durante todo o ano. Para muitos pecuaristas, zootecnistas e veterinários, trata-se de uma forma ultrapassada de se promover a reprodução dos animais, mas a avaliação das propriedades e o acompanhamento da realidade brasileira mostram que, na verdade, 90% das matrizes em idade reprodutiva são cobertas por monta natural (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP).

Apesar disso, não exercer um controle preciso sobre a estação pode impactar diretamente na boa administração da fazenda. A monta sem definição torna bem mais difícil executar corretamente os controles sanitários, produtivos e reprodutivos do rebanho e pode fazer com que a rentabilidade da fazenda caia. Por esta razão, é fundamental que o dono da fazenda, seus gestores e equipes definam e planejem com a maior precisão possível os melhores períodos para que os acasalamentos aconteçam. Ainda que seja comum realizar essa prática em duas estações ao longo ano, essa estratégia não é sugerida a qualquer tipo de propriedade por fazer com que os nascimentos ocorram durante um intervalo cronológico muito grande. Isso interfere no manejo e facilita a incidência de doenças nos bezerros que nascem na época mais úmida do ano, por exemplo.

Você já sabe da necessidade de observar o processo produtivo da pecuária de corte de ponta a ponta e que o acompanhamento do ciclo por meio de dados é cada vez mais imprescindível para o alcance das metas de produtividade e lucratividade da propriedade, portanto o quanto antes esse processo começar, melhor. Mas como a tecnologia pode ajudar a obter os melhores resultados?

 

Controle aprimorado do rebanho na monta natural

Ao planejar a estação de monta para o início do período das chuvas, o pecuarista e a sua equipe devem considerar todos os fatores que interferem no fluxo produtivo. Nesta fase, não adianta achar que um dado é pequeno o suficiente para passar batido: tudo interfere no resultado final, e por isso é importante para o bom andamento dos procedimentos.

A comparação e a análise de dados por meio de uma ferramenta avançada de controle de gado vão favorecer a desmistificação de algumas crenças que podem iludir e induzir à interpretação equivocada.

Consideremos uma hipótese costumeiramente apresentada por especialistas: um touro P.O. que tenha custado cerca de R$ 8 mil fará parte de um mesmo rebanho por, no máximo, quatro anos. O custo deste animal é, portanto, de R$ 2 mil/ano. Caso ele esteja em um pasto alugado, deve se somar a este valor outros R$ 360 por cada período de 12 meses. Contando a imunização necessária, os medicamentos, a remuneração do colaborador e o manejo ao longo de todo o ano, chega-se ao custo de pelo menos outros R$ 100 por ano. Num cenário de monta natural em que esse touro interaja com um lote de pelo menos 30 vacas, o custo de geração de bezerros será de R$ 2,4 mil por ano.

Agora imagine uma situação semelhante, mas utilizando a Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF). O cálculo é muito mais simples, porque depende unicamente da quantidade de vacas expostas ao sêmen (que custa a partir de R$ 12). Somados os hormônios e o trabalho do inseminador (mais R$ 40), são R$ 1,5 mil para as mesmas 30 vacas.

Esse tipo de comparação até pode ser feita manualmente, mas a partir da adoção de um sistema de gestão agropecuária baseado na precisão de dados, permite ao administrador da fazenda economizar tempo e dinheiro ao tomar a melhor decisão mais rapidamente. Até porque são diversos fatores a serem considerados. Entre eles estão o índice de prenhez, o peso na desmama e o preço de venda.

Monitoramento da monta natural e IATF

A evolução do rebanho desde a reprodução exige uma visão completa do negócio. A organização dos fluxos, como dissemos no começo deste artigo, é imprescindível e não deve acontecer somente dentro da fazenda. Além disso, deve-se contemplar etapas importantes como a cria e a recria, oportunizando a leitura em tempo real e a interpretação completa dos dados, fornecendo:

  •  Calendário dos eventos por lote com controle de toda a operação, incluindo dados do curral, atividades por equipe e profissional;
  • Financeiro: custos de produção individual da matriz e do bezerro;
  • Previsão de parto pós-IATF por meio de relatórios na web e nos coletores off-line;
  • Acompanhamento dos índices de: idade ao primeiro parto, taxa de prenhez, índice de serviço, intervalo entre partos, taxa de nascimento, taxa de concepção por touro por partida, custo da IATF por matriz e por lote, controle de nutrição e suplementação, dentre outros;
  • Histórico de vida do bezerro incluindo alocação de piquete (mapa do gado), custos de sanidade, nutrição a pasto e suplementação, dados zootécnicos, custos operacionais, taxa de desmame, dentre outros;
  • Nutrição: Controle de consumo vaca/bezerro com creep feeding, por cabeça ou percentual do peso vivo e controle de consumo apenas das matrizes;
  • Planejamento da estação de monta com evolução dos resultados para a próxima estação.

Gerenciar tantas informações à mão torna a tarefa de gerar resultados mais árdua e arriscada. Portanto, é importante avaliar as necessidades do seu negócio e quais tecnologias poderão ajudá-lo a evoluir o rebanho e garantir o retorno financeiro da sua atividade.

Para acompanhar outras informações e saber como a tecnologia pode ser aplicada à gestão da sua fazenda, continue lendo o nosso blog e acessando o nosso site.


 

Se você se interessa por pecuária no Brasil, confira outros materiais publicados no nosso blog:

  • A evolução da pecuária no Brasil
  • Estação de monta: boas práticas para gerar melhores resultados na sua propriedade
  • Recria de bezerros: como manter uma boa gestão

controle de gado de corte

Maturidade de Gestão: em qual nível está sua propriedade?

Você é um(a) pecuarista com experiência, tem muito conhecimento sobre os bovinos e seu desenvolvimento no ciclo produtivo. Isso significa que sua propriedade tem uma gestão de alta maturidade e performance? A resposta é não! Mas fique tranquilo(a), para te guiar nessa escalada da gestão, você precisa compreender alguns pilares importantes do seu negócio e o nível de integração entre eles.

Os 07 Pilares da Alta Gestão

  • Tecnologia
  • Processos
  • Pessoas
  • Liderança
  • Infraestrutura
  • Gestão de risco
  • Conectividade

O melhor cenário são os 7 pilares bem equilibrados dentro da propriedade, dessa maneira, melhor fica o ambiente para inserção da tecnologia. Por isso, é tão importante olhar para eles com atenção. Se esses pilares estão em desequilíbrio, com áreas mais representativas que outras, indicam um baixo nível de maturidade.

Baixa maturidade de gestão x Alta maturidade de gestão

Baixa Maturidade

Alta Maturidade

Níveis de uso de informação

Quanto mais rápido se evolui da baixa para a alta maturidade, mais rápido o gestor e pecuarista tem segurança e confiabilidade das informações.

O bom uso da informação na propriedade gera alto conhecimento e permite a aplicação de inteligência artificial que automatizam alertas e recomendações, dando agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão.

A jornada de gestão da informação

Quando falamos de níveis de informação, é importante entender que é um processo com fases e deve ser analisado de forma criteriosa. A GA possui uma metodologia de gestão da informação para o sucesso do negócio rural. Vamos entender como funciona esse processo e como deve ser analisado:

1.   Descritivo: O que está acontecendo? O foco é a coleta assertiva dos dados para melhor entendimento (operacional).

2.   Diagnóstico: Por que isso aconteceu? Foco na melhoria dos processos para melhor andamento (gerencial).

3.   Preditivo: O que vai acontecer? Foco na análise das informações para planejamento (estratégico).

4.   Prescritivo: O que devo fazer? Foco na tomada de decisão orientada pelas informações precisas (mercadológico).

“Quem tem informação certa, na hora certa, decide melhor e mais rápido!”

No ambiente de alta maturidade de gestão, a tecnologia aplicada gera grande impacto no controle e na gestão do negócio – custos, processos, pessoas, desempenho animal e retorno financeiro – reduzindo o risco e facilitando toda a gestão.

Comece analisando esses pilares dentro de sua propriedade, identificando o que pode ser feito e melhorado. Dessa maneira, a implantação de softwares de gestão acontece de forma muito mais eficiente trazendo resultados de maneira mais rápida para a gestão da propriedade.

Break Even da sua propriedade

O break even indica o faturamento que seu negócio precisa ter para cobrir os custos fixos e variáveis. Assim, no ponto de equilíbrio, a empresa não tem lucro nem prejuízo.

Quando falamos do ponto de equilíbrio da produtividade, o pecuarista precisa descobrir qual o valor mínimo que precisa comercializar a @ para que todos os custos fixos e variáveis sejam pagos. A partir desse valor, a propriedade passa a ter lucro.

Para saber mais informações sobre gestão de alta performance na pecuária, não deixe de participar do Circuito Pecuária de Alta Performance.

Saiba mais em: Circuito Pecuária de Alta Performance

Conteúdo e Estudos:

Paulo Marcelo (CEO da GA): Zootecnista, mestre em Produção Animal e pioneiro na aplicação da ciência de dados na pecuária.

Marcelo Ribas (CEO Intergado): Veterinário, doutor em Zootecnia e responsável pela área de pesquisa e inovação da Intergado.

Análises:

Time de Estatísticos e Cientistas de Dados GA e Intergado

Produção do conteúdo:

Milena Marzocchi (Analista de Negócios da GA): Zootecnista, mestre em produção animal sustentável, especialista em marketing.

Lucro na operação pecuária: como não deixá-lo à margem do negócio

lucro na operação pecuária
A tecnologia e a integração entre a lavoura e a pecuária estão entre as alternativas aliadas para que o lucro na operação pecuária seja cada vez maior.

 

A cadeia produtiva da pecuária de corte é um segmento do agronegócio brasileiro com elevada concorrência, incertezas, diferentes resultados e faixas de ganho. O país tem o segundo maior rebanho bovino do mundo de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com um sistema de produção complexo e diversificado, para conquistar, manter e aumentar o lucro na operação pecuária cada produtor precisa considerar dados e ferramentas que dão ao gerente da propriedade e toda sua equipe condições para desenvolver seu sistema de produtividade e rendimento combinando metas às condições ambientais e mercadológicas.

 

É claro que o produtor não deve se apropriar de uma operação específica pensando somente em seu fim, mas encará-la como uma maneira de atingir suas metas – que precisam estar suficientemente claras por meio de números e previsões. Tomar decisões baseadas exclusivamente na intuição é um risco que o empresário rural não está mais disposto a correr. E isso tem feito a diferença nos resultados das fazendas e no desempenho da pecuária brasileira. A adoção da tecnologia e o acompanhamento detalhado dos diversos indicadores da fazenda – operacional, zootécnico, financeiro e administrativo – baseado na análise de informações precisas melhora consideravelmente a rentabilidade do negócio. Um dos indicadores a serem observados com atenção é o de ganho médio diário (GMD) e lotação.


Alguns especialistas são taxativos e dizem que lotações inferiores à 1 UA/ha e ganho médio diário inferior a 420 gramas são um forte impeditivo para que a propriedade lucre mais. Neste sentido, há aspectos importantes que podem ajustar melhor a operação ao resultado:

 

  • previsão de abate: quantos animais serão abatidos e quando;
  • previsão de desmame;
  • plano técnico para atingir a meta proposta.

 

Sobre este último tópico, inclusive, é importante saber que donos de propriedades de confinamento de gado de corte que utilizam softwares de gestão têm 74% de aumento na produtividade. A informação é impactante pelo volume e comprovada por especialistas que já analisaram os movimentos de fazendas com e sem a adoção da tecnologia. Além disso, eles têm gastos operacionais 20% menores e obtêm 16% mais de economia nas despesas administrativas. Ou seja, o capital investido em tecnologia retorna rapidamente ao caixa em forma de aumento de produtividade e de redução de custos.

 

Para chegar a tais números, especialistas e estudiosos se debruçaram sobre fazendas de todo o Brasil para entender o que elas tinham em comum e como registravam esse avanço. A curiosidade se deu justamente pela mudança radical na produtividade das propriedades em pouco mais de 40 anos: nos anos 60 e 70, a pecuária brasileira era essencialmente extensiva, com pouquíssimo controle das informações e, quando esse acontecia, se dava considerando anotações manuais em papel, por funcionários que podiam se equivocar em um dado ou outro. Não existia a cultura que entende e valoriza um sistema avançado de coleta e análise de dados, coisa que começou a ser procurada pelos melhores produtores do país que focam essencialmente em dois fatores: qualidade e sustentabilidade econômica.

 

Essa mudança de pensamento elevou a média de produtividade da pecuária brasileira para 5,57 arrobas por hectare entre os anos de 2013 e 2017, conforme publicado recentemente no estudo Ativos da Pecuária de Corte, feito pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Isso é 22,2% a mais do que os índices obtidos entre 2007 e 2012

 

Quem obtém lucro na operação pecuária de corte?

 

A Agropastoril Campanelli é uma empresa familiar que atua na agricultura e na pecuária e que se tornou referência em gestão de confinamento no Brasil, sendo essa sua principal atividade. O uso da tecnologia está no DNA da empresa que desde o início da operação, há 8 anos, já fazia o controle de dados do confinamento. Contudo, a partir de 2015 com a implantação de soluções mais modernas a empresa integrou os módulos de controle para gestão do confinamento, automação do trato e rastreabilidade que otimizou a operação e permitiu o acompanhamento minucioso de todo o ciclo produtivo facilitando a administração do confinamento.

 

— Hoje estamos num nível de gestão no confinamento que sem esse software a gente nunca estaria. A gente tem desde a gestão da rastreabilidade até a gestão do fornecimento todo automatizado, atualmente na fazenda a gente não usa mais papel. – diz Victor Campanelli sobre a virada do sistema com a tecnologia integrada na administração do seu negócio.

 

O primeiro passo para isso acontecer é fazer uma coleta precisa para gerar dados confiáveis. O segundo e o mais importante passo na gestão eficiente do confinamento de gado de corte, é analisar os dados corretamente, preferencialmente com o apoio de uma equipe especializada, formada por zootecnistas e estatísticos para interpretar o que o software recebe de informação e converter em gráficos de curva de evolução.

Integração entre lavoura e pecuária é alternativa para aumento na margem de lucro

 

Integrar à atividade pecuária à agrícola tem sido uma alternativa adotada por produtores de gado de corte para aumentar o lucro na operação. A prática da Integração Lavoura-Pecuária (ILP) é vantajosa, uma vez que proporciona melhorias do solo e do pasto. Além disso, observa-se resultado positivo de ganho de peso do rebanho durante todo o ano.

 

O coordenador de Integração Lavoura-Pecuária (ILPF) da Cooperativa Agroindustrial Cocamar, Renato Watanabe afirma que o sistema que pode se tornar fundamental em um futuro nada distante permite intensificar a produção e pode contribuir para a consolidação do Brasil como produtor mundial de alimentos prezando pela preservação das florestas.

 

Em Altônia, noroeste do Estado paranaense, os custos da atividade pecuária e das despesas da Fazenda Califórnia são oriundos da produção de soja. O produtor progride de forma significativa com a adoção do sistema que integra a lavoura com a pecuária. Armando Gasparetto, dono da propriedade, se mostra satisfeito com os resultados e afirma não enxergar futuro para a pecuária sem integração com a agricultura – o que afeta diretamente o lucro na operação pecuária. “Antigamente, quando falavam de reformar o pasto, já ficava preocupado. Hoje, acredito que sem a integração é impossível trabalhar. Essa prática foi a solução pra mim, indico e aconselho a todos que conheço”.

 

Segundo o pecuarista, o cultivo contínuo de soja, capim e a criação de gado interrompeu o efeito sanfona. Ou seja, o ganho de peso do rebanho no verão e a perda de peso durante o inverno. O que interferia no abate animal, que chegava a passar de dois anos. A prática de integração ao permitir aproveitamento do solo e do pasto, manteve o campo em bom estado até mesmo no inverno, garantindo o peso animal. A Fazenda Califórnia somou aos resultados positivos desta integração, o ganho de peso diário do gado de 1,2 kg/cabeça, em uma área onde a média diária é de 250 gramas.

 

Para que o sucesso que envolve o aumento do lucro na operação pecuária possa ser atingido, o produtor precisa contar com planejamento e apoio profissional e eficaz, uma vez que o sistema de integração com a agricultura exige uma quantidade maior de processos acontecendo ao mesmo tempo dentro da propriedade. Além disso, para implantar tal sistema é necessário investir, seja na correção do solo, custo operacional com maquinário, ou ainda com necessidades específicas. Mas, vale ressaltar que a expectativa de reversão do capital investido é de um ano.

 

Lucro na operação pecuária: nem todos conseguem aferir

 

Talvez você não saiba, mas a maioria das propriedades pecuárias do Brasil não consegue apurar corretamente quanto lucrou ao final do ciclo produtivo. Infelizmente o percentual de negócios nesta situação é altíssimo e pode chegar a 80% das fazendas. A avaliação é do engenheiro agrônomo Daniel Pagotto.

 

Segundo ele, no tocante ao lucro na operação pecuária, falta às empresas o acompanhamento por meio da tecnologia e a adoção de um conceito de gestão financeira que considera aspectos como:

 

  • criação de um orçamento anual;
  • gestão completa e eficiente do fluxo de caixa;
  • estruturação de um balanço patrimonial gerencial;
  • validação de controle de riscos financeiros;
  • compartilhamento das informações aos sócios e herdeiros do negócio.

 

Considere que a observância desses pontos e da adoção da tecnologia na propriedade é o que vai levar a sua propriedade aos próximos 20 anos — e não o que trouxe ela nas últimas duas décadas. E isso inclui rever a margem de lucro por hectare de cada empreendimento.

 

— O lucro médio das fazendas brasileiras de gado de corte é de R$ 37, o que é financeiramente inviável. O objetivo a ser buscado pelos produtores é uma cifra que ultrapassa os R$ 400/ha – , afirmou.

Para saber mais sobre como aumentar o lucro na operação pecuária e transformar a gestão da sua propriedade, acesse o nosso site e leia outros artigos do nosso blog.

 

Se você se interessa por pecuária no Brasil, confira outros materiais publicados no nosso blog:

  • A evolução da pecuária no Brasil
  • Estação de monta: boas práticas para gerar melhores resultados na sua propriedade
  • Recria de bezerros: como manter uma boa gestão
  • Gerenciamento rural profissional: o que diferencia um bom de um mau gestor

 

controle de gado de corte

Inteligência de negócios X Inteligência artificial na pecuária

Inteligência de negócios X Inteligência artificial na pecuária
Inteligência de negócios X Inteligência artificial na pecuária: entenda melhor essa diferença

Hoje vamos conversar sobre a inteligência artificial na pecuária brasileira e de que forma isso interfere na inteligência do seu negócio. Você sabe como aproveitar a tecnologia neste sentido?

 

Em primeiro lugar, é importante dizer que essas discussões não são apenas importantes, mas imprescindíveis para o cenário que vivemos hoje. O Brasil tem um PIB agropecuário que chega a R$ 1,5 trilhão por ano e nós somos um dos três maiores exportadores de alimentos do planeta. Tão grandiosa quanto essa posição é a nossa responsabilidade: espera-se que o Brasil responda por 40% de toda a produção de alimentos que deve dobrar até 2050 para atender a demanda do aumento populacional no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação.


Seremos 9 bilhões de pessoas que vão consumir mais frutas, verduras, legumes, grãos e principalmente, mais carne. A produção de proteína animal precisará aumentar pelo menos 13% para atender às demandas dos mercados interno e externo. Mas qual é o melhor caminho para chegarmos a esse volume? Como podemos começar a escalar nossa produção hoje e transformar a produtividade da pecuária brasileira?

 

Aplicação da inteligência artificial na pecuária

 

Muita gente ainda tem uma visão equivocada de que o campo e os computadores são de universos totalmente diferentes e, pior, que não são compatíveis. Alguns gestores agropecuários têm resistência em buscar e implantar soluções e recursos tecnológicos nas suas fazendas. Adotar tecnologia exige uma mudança de cultura que começa pela maneira como o dono vê o negócio até chegar na ponta mudando o jeito como o peão lida com o animal. O fator humano é a grande questão já que a barreira da infraestrutura necessária para o uso da tecnologia no campo – acesso à energia, internet, equipamentos adaptados ao meio rural e softwares específicos para a pecuária – já foi superada há muito tempo. Mas muitos pecuaristas insistem em viver no passado enquanto o mercado evolui a galopes montado na análise dos dados gerados no campo. E contra dados não há “achismos”. Com dados confiáveis nas mãos, o produtor tem a segurança de tomar as melhores decisões para o seu negócio.

 

Mais que uma ferramenta tecnológica, um sistema de gestão completo é a representação concreta da inteligência de mercado. Pra entender o que isso significa basta perceber que todos os recursos disponíveis no software foram desenvolvidos para atender as necessidade do mercado, portanto são a tradução das melhores práticas. O que significa que, se você não usa os recursos disponíveis, muito provavelmente você está perdendo mercado para os produtores que usam. Esses têm uma visão mais precisa e completa do seus negócios e podem, a partir disso, identificar oportunidades que você está perdendo porque não tem informação suficiente para perceber quais são. Simples assim.

 

Ainda que os modelos de negócios de um ou outro produtor sejam diferentes, os processos, as métricas e os indicadores são os mesmos. Seja na cria, na recria, na engorda a pasto ou no confinamento é necessário controlar a nutrição, a sanidade, a curva de ganho de peso, o fluxo de caixa, inventário do gado, movimentações e manejos, dentre muitos outros. O que muda é a análise e o cruzamento dos dados para simular os cenários mais eficientes e rentáveis de cada modelo. E para provar essa tese o que mais se vê pelo Brasil são casos de sucesso do uso de softwares de gestão agropecuária.

 

Cases de sucesso: é possível aplicar inteligência artificial na pecuária?

 

Um desses casos é o da Fazenda Nova Piratininga, que fica no município de São Miguel do Araguaia, em Goiás. Essa é uma das maiores propriedades do Brasil, com uma área total de mais de 205 mil hectares. O negócio deles tem pelo menos 130 mil cabeças de gado, 1,7 mil quilômetros de estradas, 1,8 mil pastos e cerca de 300 funcionários. Obviamente que os números, impressionantes, já indicam que controlar tudo isso não é uma tarefa das mais fáceis.

 

Há pouco menos de dez anos o que existia lá era uma megaestrutura sub-aproveitada. Apesar da área construída, ninguém sabia sequer quantos animais estavam dentro da porteira. O manejo não existia e a coisa “corria solta”, sem nenhuma preocupação com a produtividade.

 

O salto se deu quando os novos gestores da fazenda implantaram uma solução completa de gestão agropecuária e prepararam as equipes a operá-lo. Nada complicado, e a capacitação dos funcionários aconteceu de forma rápida. Eram muitas novidades, claro, mas o resultado que eles alcançaram a partir daquele momento entrou para a história do negócio e o transformou num case nacional.

 

Os gestores associaram o uso das melhores técnicas à tecnologia e a estratégia deu um grande resultado. Com a adoção da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), a equipe e os animais se acostumaram ao manejo e cuidado na coleta de dados desse processo começou a mostrar a realidade da fazenda na parte da cria, dando condições dos técnicos e zootecnistas de acompanhar e monitorar indicadores estratégicos para o negócio e, principalmente, puderam planejar as melhorias necessária para evoluir o rebanho e alcançar os resultados projetados para o seu modelo de negócio.

 

Resultado: na estação de monta do período de 2017/2018, a fazenda trabalhou com 52 mil matrizes e fez 68 mil protocolos de IATF. Foram mais de 360 mil manejos e o gerenciamento de 35 currais passou a acontecer simultaneamente, em tempo real — o que seria impossível de se fazer apenas com a força humana.

 

Essa mudança importante na gestão, sobre a qual nós já falamos no nosso blog num post especial sobre o assunto, fez surgir um novo horizonte de oportunidades. A compilação de todos os dados numa mesma plataforma permitiu explorar o potencial das máquinas (inteligência artificial na pecuária) em prol do movimento do mercado (inteligência de negócio). O produtor já não está mais sozinho gastando seu tempo e energia para fazer montar fórmulas e interpretar os números em planilhas preenchidas no curral pelos peões. Agora o produtor está analisando diversos cenários de negócio em gráficos visualmente amigáveis a partir de dados colhidos com precisão mostrando a realidade da fazenda em tempo real. Em qual desses dois casos você acredita que o gestor tomará melhores decisões?

 

Essa condição aprimorada de gerenciamento permitiu à fazenda pensar em outras estratégias, como investir na rastreabilidade da carne para alcançar outros clientes. Com as informações detalhadas sobre cada animal desde a entrada na porteira até a saída dele da propriedade, fica mais fácil planejar a aproximação com o consumidor final que quer cada vez mais transparência no processo que envolve o produto que ele coloca na mesa.

 

A mensagem que deixo pra você é essa: não perca tempo fazendo o que as máquinas podem fazer melhor e mais rápido que você. Concentre sua energia em fazer aquilo só você pode fazer: decidir o presente e o futuro da sua fazenda! E, certamente, a inteligência artificial na pecuária é uma grande aliada.


Se você se interessa por pecuária no Brasil, inteligência artificial na pecuária e demais tendências nessa área, confira outros materiais publicados no nosso blog:

  • Existe evolução sem revolução? Um breve cenário da pecuária de precisão no Brasil – e o que nos espera
  • Medição de resultados de monta natural e IATF: como a tecnologia pode ajudar
  • A evolução da pecuária no Brasil
  • Gerenciamento rural profissional: o que diferencia um bom de um mau gestor

controle de gado de corte

Impacto da tecnologia na rentabilidade do confinamento

confinamento
A tecnologia impacta no confinamento de bovinos – e o impacto é bastante positivo. Entenda melhor nesse post.

Não pode ler agora o artigo “Impacto da tecnologia na rentabilidade do confinamento”? Clique no player e ouça este post:

 

O setor agropecuário brasileiro costuma apresentar crescimento mais expressivo que a economia nacional. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, enquanto o PIB de 2017 cresceu apenas 1%, a agropecuária aumentou sua representatividade no mercado em 13%. Apesar do ano positivo, esta é uma das atividades econômicas que mais sofre com oscilações internacionais, impactos de fatores externos, variações cambiais e climáticas, mobilidade e legislação, entre outros.

Felizmente, a importância desse negócio para o país o coloca em posição prioritária quando o assunto são pesquisas científicas, estudos, descobertas e inovações que melhorem a produtividade, aumentem o rendimento das propriedades e diminuam a perda nos confinamentos. Isso fica evidente quando o produtor, buscando a excelência na gestão, decide investir em sistemas que tornam o processo de administração das rotinas produtivas mais eficiente.

Viabilizadas pela capilarização cada vez maior das conexões de internet rápida — inclusive em áreas distantes dos grandes centros urbanos —, plataformas completas de gerenciamento de rebanhos têm ganhado a preferência de muitos empreendedores do campo que comprovam: coleta e monitoramento constantes de dados fazem os lucros aumentarem significativamente.


Pensando nisso, a GA lança o primeiro eBook sobre o Impacto da Tecnologia na Rentabilidade do Confinamento. Baixe agora.

 

Mais controle, mais rentabilidade

 

O assunto já foi estudado por especialistas que constataram: donos de propriedades que utilizam softwares de gestão têm 73% de aumento na produtividade, cerca de 20% menos gastos operacionais e 16% de economia nas despesas administrativas. Não é mágica: trata-se de organização e do uso da inteligência de dados a favor dos negócios.

Em muitos casos esse tipo de controle já acontece, mas de forma precária — e até amadora. Por meio de anotações manuscritas, cadernos, e planilhas de preenchimento manual, diversos gestores acreditam estar fazendo a coisa certa, quando na verdade não obtêm um retrato fiel e preciso do que, de fato, está acontecendo. E como esses dados, apesar de imprecisos, podem ser muito próximos dos aferidos por uma plataforma digital, a tendência é acreditar que a diferença no longo prazo não é tão significativa. Mas aí é que o engano acontece.

Um exemplo que ajuda a dimensionar essa divergência é o que é perdido com o desperdício de alimentos no confinamento. Numa propriedade que tem 2 mil cabeças, por exemplo, há uma perda média de eficiência de produção e distribuição de ração entre 3% e 5% a cada ciclo de 100 dias. Isso significa que a cada quilo de ração perdido no trato por dia, a fazenda perde aproximadamente R$ 700 — o que representa um prejuízo diário de cerca de R$ 4,6 mil.

Num outro exemplo, o prejuízo na venda final do gado que não teve um controle preciso no fornecimento de energia gerando uma redução de apenas 2% no ganho de peso diário, pode chegar a quase R$ 35 mil num confinamento de 2 mil cabeças. Muito dinheiro, sobretudo se comparado com o valor investido em plataformas de gestão agropecuária e na capacitação de funcionários.

 

Tecnologia: solução ideal para o pecuarista

 

Ainda que estejam cada vez mais populares, planilhas eletrônicas e aplicativos para tablets e celulares ajudam, mas não resolvem a situação. No primeiro caso, leituras incorretas, erro na inserção de dados e outras falhas podem apresentar panoramas equivocados para os donos de fazendas. No segundo, os recursos querem atender o maior número de produtores possível, deixando de lado as especificidades de cada unidade de negócio e impossibilitando a personalização. Algumas informações importantes para a sua atividade não poderão ser inseridas, ou alguns relatórios fundamentais não estarão disponíveis — e a inclusão desses campos não costuma ser uma solicitação entregável ao cliente.

Softwares avançados facilitam e simplificam o gerenciamento do negócio, atendendo a todos os processos administrativos, financeiros e operacionais. Essas plataformas permitem o acompanhamento do animal desde a entrada dele no confinamento até a saída, com informações precisas sobre a sanidade, movimentação, ganho de peso diário e a indicação do ponto ótimo de abate.

De quanto mais informações os gestores de propriedades agropastoris dispuserem, melhor será o planejamento das etapas de produção. O cruzamento dos dados permitirá aos profissionais — zootecnistas, agrônomos e veterinários — estimar o consumo diário de cada animal, o ganho médio de peso e se o ciclo está evoluindo da maneira adequada a garantir a margem de lucro estipulada para o negócio.

 

Para saber como aumentar o controle e os lucros do seu confinamento, leia o e-Book Impacto da Tecnologia na Rentabilidade do Confinamento.

Bons negócios!

ebook confinamento

 


Se você se interessa por pecuária no Brasil, inteligência artificial na pecuária e demais tendências nessa área, confira outros materiais publicados no nosso blog:

  • Existe evolução sem revolução? Um breve cenário da pecuária de precisão no Brasil – e o que nos espera
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Hora do trato – O que podemos melhorar?

Nesta série de artigos de Nutrição, mostramos pontos importante a serem gerenciados em um confinamento para uma pecuária de sucesso. Caso não tenha lido os outros 2 artigos, recomendo a leitura para acompanhar o raciocínio.

Amplamente conhecido como “trato dos animais”, abordaremos o fornecimento da dieta e seus respectivos gargalos operacionais.

Os bovinos são animais que desempenham melhor quando manejados de maneira estável e o confinamento deve seguir uma rotina diária para melhores resultados. O uso de tecnologias e softwares de gestão como o TGC e a Automação GA, auxiliam neste processo.

É muito comum ocorrer atraso no trato por diversas razões, como manutenção do caminhão, atraso na fabricação, atraso na leitura de cocho. Quando isso acontece, os animais respondem negativamente, pois ficam com a quantidade de comida abaixo do planejado no cocho, o que diminui o consumo e afeta o ganho de peso diário. Além do desempenho animal, o processo de fabricação é prejudicado, pois muitas vezes é feito às pressas com dosagem errada dos ingredientes, causando a fabricação de uma dieta diferente da planejada pelo nutricionista e até fornecimento da quantidade errada.

Quando se automatiza o trato, a eficiência desse processo melhora com correção dos problemas citados acima, otimização do tempo (sobra mais tempo para manutenção dos maquinários e equipamentos) e, consequentemente, a redução dos custos com menos desperdícios.

Benefícios do trato eficiente:

  • Reduz o ciclo de produção (tempo entre uma fabricação e outra);
  • Otimiza o uso dos equipamentos: aumento da capacidade de atendimento, o que permite ter menos caminhões ou mais bois;
  • Reduz o tempo gasto no fornecimento: em média de 3 horas / reduz horas extras;
  • Quantidade real do que foi fornecido;
  • Apuração do custo alimentar é fiel à fabricação – para cada batida fabricada o custo é referente aquele lote.

Fornecimento da dieta

Existe uma diferença entre a dieta que foi prevista e a que realmente foi fornecida ao animal e, quando separamos pelos tipos de dietas (adaptação, crescimento e terminação), vimos que o erro de leitura de cocho e fornecimento é maior dentro da fase de adaptação, quando comparado com as outras. A quantidade fornecida fica desbalanceada, comprometendo o desempenho do animal e custos.

Dessa maneira, vamos elencar algumas práticas de melhorias que podem ser implementadas com facilidade dentro do confinamento.

Boas práticas de fornecimento

Desempenho do animal: o que o boi “fala” sobre a eficiência dos processos

Em parceria com a Intergado, analisamos os dados coletados através das balanças eletrônicas e obtivemos 600 pesagens de cada animal (lote composto por 70 cabeças) em um período de 100 dias de cocho. Concluímos que o desempenho do animal é positivo quando os processos estão alinhados e o manejo correto. Índices como o GPD (ganho de peso diário) e peso do animal vivo se mantém constantes em todo o período de cocho.

Por sua vez, quando há mudanças no manejo, vemos a diferença desses mesmos índices zootécnicos. No gráfico abaixo, diante das altas dos insumos, o pecuarista foi obrigado a fazer uma mudança de alguns ingredientes sem alterar a composição da dieta. A 1ª mudança foi em substituição do milho na dieta, afetando o desempenho para 1,60 kg/dia.

Na sequência, houve uma leve recuperação, porém a 2ª mudança ocorreu quando não conseguiram sustentar os estoques e tiveram que recomprar, houve então outra queda. Na 3ª mudança, houve retorno do milho à dieta, quando os animais se estabeleceram e voltaram muito próximo ao GPD inicial, porém parte desse retorno é ganho compensatório devido aos meses anteriores que foram ruins.

Ao considerar o cenário ideal, sem as trocas de dietas, o peso projetado para os animais do lote seria de 573,44 kg. Neste caso, os animais estariam prontos com 9 dias a menos de cocho e um custo reduzido de R$117,00/cabeça (considerando uma diária de R$13,00).

Fica claro a necessidade de observamos o animal com profundidade e, para isso, o pecuarista precisa ter dados e ferramentas que o auxiliem na tomada de decisões.

Neste caso avaliado, em uma propriedade com 5 mil cabeças e 2 giros ao ano, haveria uma redução de custos de mais de R$1,6 milhão, considerando que com a automação da fábrica, haverá uma melhoria na eficiência de fabricação (redução de R$483.600,00) e a saída antecipada dos animais em 9 dias (redução de R$1.170.000,00).

Em anos desafiadores com margens estreitas e necessidade crescente de uma gestão com alta maturidade, fica claro que os investimentos em tecnologias de gestão podem auxiliar o pecuarista nas melhores decisões, gerando mais lucratividade à propriedade.

Mas você pode estar se perguntando, quanto custa esse investimento? Ele realmente vale a pena? Veja abaixo as possíveis reduções e o retorno do investimento com a fábrica e fornecimento automatizados.

É evidente que o retorno sobre esse investimento se pague rapidamente, considerando o investimento de longo prazo. Atualmente, a GA possui um simulador de fábrica de ração, onde é possível simular sua propriedade e custos e assim, avaliar a sua realidade.

Para acessar mais conteúdos como este, não deixe de participar nossa Trilha de Conhecimento.

Saiba mais em: Trilha do Conhecimento GA

Conteúdo e Estudos:

Marcelo Ribas (CEO Intergado)

Veterinário, doutor em Zootecnia e responsável pela área de pesquisa e inovação da Intergado.

Paulo Marcelo (CEO da GA)

Zootecnista, mestre em Produção Animal e pioneiro na aplicação da ciência de dados na pecuária.

Análises:

Time de Estatísticos e Cientistas de Dados GA e Intergado

Produção do conteúdo:

Milena Marzocchi (Analista de Negócios da GA)

Zootecnista, mestre em produção animal sustentável, especialista em marketing.

Gestão pecuária: perspectivas para 2019

gestão pecuária
Perspectivas e possibilidades na gestão pecuária em 2019

O novo ano chegou e a possibilidade de crescimento do lucro das fazendas e propriedades agropecuárias do Brasil está, novamente, entre os principais desejos dos empreendedores e donos do negócio. Além da simples necessidade de ampliação do faturamento para a manutenção do negócio, você sabe que há uma responsabilidade muito grande sobre quem lida com a produção de gado: a necessidade de suprimento da demanda crescente dos mercados nacional e internacional. Para atendê-la é fundamental investir em gestão pecuária de qualidade.

Expectativas otimistas já apontam 2019 como o ano da retomada dos negócios depois de um 2018 delicado por conta de fatores como a greve dos caminhoneiros — que interferiu negativamente no fornecimento de insumos. No mercado internacional, houve redução no volume de carne comprada pela Rússia, Arábia Saudita e China. Mas a adesão de tecnologias de ponta e análise de dados estão acelerando o desempenho do agronegócio brasileiro com previsão de aumento da performance nos próximos doze meses.

O próprio Ministério da Agricultura prevê que ocorra uma recuperação expressiva no valor bruto da produção pecuária brasileira “da porteira pra dentro”: quatro das cinco cadeias ligadas à pecuária devem ampliar o volume de negócios que serão fechados. Só o setor de bovinos deve movimentar R$ 79 bilhões ao longo deste ano.

Outra leitura feita por especialistas nacionais aponta que a expectativa de bois terminados a pasto nos próximos anos deve ser classificada como “confortável”, ou seja, não haverá falta de animais para o abate e o preço da arroba do boi gordo deve se manter estável. Apesar da perspectiva de oferta crescente de animais, há uma tendência de fortalecimento do mercado doméstico.

E você, está preparado para enfrentar esse momento que se aproxima? Para te ajudar a verificar se a sua propriedade está apta a lidar com essas exigências de quantidade e qualidade que já estão aparecendo no horizonte da gestão pecuária brasileira, nós produzimos este e-book que apresenta detalhadamente quais são as perspectivas e as possibilidades do setor neste novo ano. O conteúdo é totalmente gratuito, basta clicar no link para acessá-lo!

Se você preferir, preencha o formulário abaixo e receba o material no seu e-mail:

 


 

Gestão pecuária exige investimentos na cria

Nós elaboramos esse material a partir da manifestação dos maiores especialistas do Brasil em gestão pecuária. Eles explicam a importância de investir nas etapas do ciclo produtivo e dedicar atenção especial à cria, que dentre todas é a que tem mais capacidade de direcionar os rumos do negócio.

Luciano Penteado, médico veterinário e consultor que orienta gestores de fazendas de grande porte do País, afirma: “considerar a fase de cria como a menos rentável é um erro estratégico grave, porém muito comum”. Você sabe disso? Qual é a importância que o seu negócio e os seus líderes dão à esta etapa do ciclo produtivo?

O e-book aborda questões que podem levar o gestor agropecuário a esse erro, ainda que involuntariamente. Ao mesmo tempo em que é a mais importante e exige maiores investimentos, esta é justamente a fase que pode demorar mais tempo para dar resultados. E é aí que está o segredo do negócio!

Esta é a fase que exige mais tecnologia, eficiência e qualificação! O uso maciço da tecnologia, pode até parecer que custa mais, mas é exatamente o que vai fazer a taxa de rendimento por hectare da fazenda saltar de forma impressionante.

Suporte tecnológico é fundamental

Ao acessar o nosso e-book sobre as perspectivas e possibilidades para 2019 você vai saber por que a maioria dos especialistas consultados busca estimular nos pecuaristas a mudança de mentalidade. Ainda que as práticas antigas da propriedade tenham sustentado e trazido o negócio até aqui, os próximos tempos são de profunda mudança e exigem uma visão mais moderna e empresarial sobre o negócio rural.

— Sistemas de produção com o ciclo mais curto acabam se destacando e saindo na frente da corrida pela competitividade e alta lucratividade, mas não são sustentados. É preciso lembrar de investir na cria e não esquecer de implementar sistemas avançados baseados na tecnologia, para superar o “ciclo tradicional da vaca”. Nesta condição, quando o preço do bezerro cai, o produtor fica desesperado — afirma Penteado.

Uma plataforma integrada que organize e controle desde a reprodução dos animais até a previsão do ponto ótimo de abate oferece diversas vantagens aos produtores. Muitas das propriedades ainda confia apenas em registros analógicos ou não integrados para controlar a produção. Isso reduz a confiabilidade das informações, que estão sujeitas à diversas falhas humanas.

Por isso, não perca tempo e clique agora no link para ter acesso completo e gratuito ao nosso e-book Gestão Pecuária: perspectivas e possibilidades para 2019. Além disso, você já sabe: saiba mais sobre o mundo da gestão agropecuária no nosso blog e no nosso site.

Boa leitura!

Gerenciamento rural profissional: o que diferencia um bom de um mau gestor

Gerenciamento rural na pecuária: veja como a tecnologia ajuda a diferenciar um bom e um mau produtor
Gerenciamento rural na pecuária: veja como a tecnologia ajuda a diferenciar um bom e um mau produtor

Não pode ler agora o post “Gerenciamento rural profissional: o que diferencia um bom de um mau gestor”? Clique no play e ouça este conteúdo:

O gerenciamento rural de propriedades ligadas à pecuária está evoluindo. Esse movimento que não começou agora — já são pelo menos 20 anos numa curva ascendente — intensifica o foco do produtor nos resultados e o incentiva a profissionalizar ainda mais a fazenda, deixando de lado formas ultrapassadas de monitoramento e acompanhamento da evolução do rebanho para dar lugar às análises criteriosas de dados e às previsões de curto, médio e longo prazos. É basicamente a desconstrução do tradicional ditado que diz que “o olho do dono é que engorda o boi”. Agora, o “olho na tela é que engorda o lucro”.

 

Esse comportamento já é encontrado na maioria das fazendas brasileiras, que deixaram a gestão agropecuária tradicional para migrar para o que há de mais moderno e tecnológico na lida com o plantel. Também pudera: além da sustentabilidade financeira da propriedade, os produtores rurais ou administradores precisam dar conta de atender o crescimento da demanda de proteína animal bovina previsto por especialistas do mercado, que deve alcançar taxas superiores a 2% ao ano nos próximos 9 anos. Ao final desse período, a quantidade de carne produzida em 2027 deve ser de 11,4 mil toneladas, o que corresponde a uma variação de 20,5% em relação ao volume que foi produzido ao longo do ano passado.


 

Naturalmente, a exigência não é só por quantidade, mas também por qualidade. Os consumidores querem cada vez mais carnes que possam ter a confiança atestada, com controle de origem e informações sobre a produção. A preocupação com a saúde dos animais, por exemplo, deixou de ser exclusiva do dono ou administrador do negócio: o público também quer ter essas informações à disposição, geralmente por meio de um QRCode na própria embalagem, para saber se o boi foi vacinado corretamente com garantia de que não há carência de medicamentos, além de saber a origem, a avaliação do produtor relacionada à questões de bem estar animal e sustentabilidade socioambiental e outras. Mas como oferecer tantas informações e detalhes sem incorporar à rotina da fazenda mais manejos, operações ou tempo dedicado para obter esses dados?

 

Tecnologia facilita o gerenciamento rural

 

A pecuária moderna está cada vez mais dinâmica com inovações na parte técnica e tecnológica, o que tem exigido mais profissionalismo e um aperfeiçoamento constante por parte do produtor e dos gestores. Aqui o ditado que citamos antes torna-se verdadeiro: o gerente da fazenda ou dono do empreendimento deve se preocupar com todo o processo produtivo, e não apenas com a oscilação do mercado ou as demandas recorrentes apresentadas pelo superior hierárquico (se for o caso). Você sabe que a pecuária é um tipo de negócio que pode ser muito sensível às interferências de fatores externos, e controlar de perto cada indicador é a chave para a boa rentabilidade da fazenda.

 

Ao contrário do que acontecia nas décadas de 80 e 90, hoje não é viável que o desenvolvimento dos bois, a definição da melhor época para o início da estação de monta, o atingimento do ponto ótimo de abate, planejamento de fluxo de caixa – dentre outros ainda mais específicos – sejam definidos apenas com base na observação unicamente de aspectos visíveis aos olhos ou apostando todas as fichas na experiência adquirida nas práticas tradicionais. É claro que esse tipo de conhecimento tem valor, mas se ele for sustentado por dados precisos e por uma análise estratégica do contexto e sua relação com as metas do negócio, será possível ter muito mais certezas na evolução do ciclo produtivo e, principalmente, nos resultados de curta, médio e longo prazos.

 

Por exemplo: em muitos casos, o gestor pecuário vive longe da propriedade e as visitas às fazendas não são tão frequentes. Há casos de pecuaristas que, pela quantidade de negócios que têm pelo Brasil, não conseguem estar em uma unidade em intervalos menores do que dois meses. Em situações assim, como ele poderá acompanhar o andamento da sua produção para tomar as decisões no tempo necessário?

 

Essas questões assim são facilmente resolvidas com o uso de soluções de gestão agropecuária baseadas no que há de mais moderno na tecnologia para o campo. Por meio da coleta automatizada de dados, e relatórios gerados em tempo real dos mais diversos indicadores e da análise dessas informações é possível aferir o desenvolvimento de cada animal, por meio de chips, sensores e de algoritmos que recebem os dados e os convertem em valiosas informações gerenciais disponíveis na tela do computador.

 

Gerenciamento rural de qualidade, onde quer que esteja

 

Aproveitando novamente o exemplo acima, o gerenciamento rural com uma visão empresarial permite que as limitações de distância, tempo e precisão das informações não exista mais. Como a produção passa a ser monitorada integralmente, a partir de tablets e smartphones operados pelo próprio funcionário, a situação real do que ocorre em qualquer dos processos produtivos da cria ao confinamento intensivo, pode ser monitorada a qualquer momento, e de qualquer lugar que ofereça uma conexão à internet.

 

Por meio dessas informações, o gestor consegue saber no que precisa concentrar mais atenção, os fatores que podem estar prejudicando o atingimento das metas estabelecidas, o desempenho do rebanho e da equipe, bem como direcionar a atividade produtiva e as estratégias de manejo. É a rédea do negócio, literalmente, na palma da mão do dono e do gerente da propriedade.

 

Gerenciamento rural: impacto sem volta

 

Essa situação que prevê o uso intensivo da tecnologia é uma jornada sem volta. Os negócios que compreenderem a importância da administração inteligente das fazendas por meio de um software de pecuária terão curvas expressivas de crescimento e “colherão os frutos” dessa renovação na atividade gerencial por meio dos lucros e dos diferenciais em relação aos concorrentes.

 

Dessa forma, a pecuária tradicional vem se modernizando rapidamente e se adaptando às novas tecnologias para alcançar um nível de controle, gestão e resultados que era improvável há quase 10 anos atrás. O apego às velhas técnicas de produção está dando lugar a adoção da inovação para evoluir o rebanho e revolucionar a fazenda.

Para acompanhar outras informações sobre esse assunto, visite o nosso blog e conheça as soluções no nosso site.

 


Se você se interessa por pecuária no Brasil, confira outros materiais publicados no nosso blog:

  • A evolução da pecuária no Brasil
  • Estação de monta: boas práticas para gerar melhores resultados na sua propriedade
  • Recria de bezerros: como manter uma boa gestão

 

controle de gado de corte

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